— Como é que te chamas? — ela era linda, eu tinha de saber o nome dela! — Ah... — ela estava tão vermelha — ah Ha... Hailey — disse por fim. — Brian — disse — vemo-nos por aí — pisquei-lhe o olho só pra ela ficar ainda mais envergonhada... ela ficava tão fofa assim! — Ei... — fiquei surpreendido ao ouvi-la chamar-me — obrigada pela gorjeta — fez um pequeno sorriso que me fez sorrir também. — De nada. — olhei pra baixo e depois pra ela — Adeus!
— O que é que foi aquilo meu? — perguntou o meu amigo Noah. — Ela trabalha no café que frequentamos e hoje ela serviu-me o pequeno almoço, nada de mais. — Se tu o dizes. — encolheu os ombros.
Entrei em casa.
Os mesmos berros de sempre. Não aguentava mais aquilo. Fui direto para o meu quarto, tomei a medicação para me acalmar do stress e deitei-me na cama. Os meus pais estavam sempre a discutir não aguentava, estava farto.
Para me livrar de todo aquele stress peguei nas partituras pus-las no sítio próprio do piano e comecei a tocar. Era uma obra de Beethoven, todas as suas músicas eram incríveis e todas tinham um toque especial que as tornavam únicas. A verdade é que estar ao piano a tocar as músicas de Beethoven era incrível. Sei que é estranho, um "popular" na escola que toca Beethoven?!! Mas sim era verdade estar ao piano era como se conseguisse transmitir todas as emoções que me correm pelas veias, raiva, angústia, stress, medo, ... todas, enquanto estava a tocar piano estava livre de todo aquele peso que estava em cima de mim, tudo se tornava mais claro ao piano.
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Mas claro que isso não durava muito tempo, passado um bocado já sentia um peso enorme nas costas que me rebaixava cada vez mais.
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espero que tenham gostado. se estiver a enrolar a história avisem beijinho, até ao próximo capítulo
