Goodnight, love

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Meu peito batia loucamente, tão rápido que me perguntei como um coração poderia ficar assim por apenas uma pessoa. Mikey havia me levado para sua casa, e agora eu estava jogado nos lençóis de sua cama enquanto observava nervoso o Sano deslizar sua jaqueta para o chão, lentamente expondo sua pele daquelas roupas que eu tanto fantasiei em tirá-las.

Sem saber o que fazer, fiquei em silêncio e engoli a seco, meu rosto completamente ruborizado pela falta de experiência e meus punhos agarrando o tecido da cama com força. Mikey estava apenas com seu jeans, então tive uma visão ampla de suas costas e um súbito desejo de passear minhas mãos por ela me acatou, então ele se virou, passando os olhos por todo meu corpo, examinando cada detalhe e me senti idiota por não ter tirado a roupa também nesse meio tempo, assim desviei meu olhar e timidamente subi minha camisa, sentindo o frio tocar em minha pele.

Joguei a roupa para qualquer lugar aleatório, após isso senti quase que instantaneamente aquelas mãos quentes que eu conhecia bem me abraçar, não poupando apertos maliciosos em meu corpo. Olhei para o loiro e ele sorria com ternura, mas seus olhos... seus olhos estavam cheios de desejo, astutos como se já tivesse tudo planejado. O abracei de volta, sentindo uma coisa rígida em minhas pernas, não tive tempo de reação e logo senti sua ereção se friccionar contra meu baixo ventre, me tirando um gemido que escapou sem permissão.

— Você já está bem animado aqui embaixo. — Mikey disse tão suave como a neve, como se ele não estivesse tão animado quanto eu.

Me sentia estranhamente submisso com seu olhar me cobrindo, fitando descaradamente o contato entre nossas intimidades e subindo para meu rosto, obtendo cada reação. Eu queria que ele me beijasse, e talvez eu tivesse estampado este desejo, pois como se lê-se meus pensamentos, seus lábios agarraram os meus, traçando um beijo sensual enquanto o ritmo de nossos corpos crescia.

Percorri seu pescoço com os braços e o puxei para mais perto, colando nossas peles nuas que queimavam como brasa neste ponto. Mikey foi o primeiro a cortar o ósculo, mordendo meu lábio inferior ao se afastar um pouco, então tomou distância para agarrar meus quadris cobertos e fazer menção de puxar para baixo o shorts. No desespero, finquei minhas unhas em seus ombros e o lancei um olhar clamador.

— Mikey, eu nunca fiz isso. 

Apertei meus lábios e minha resposta foi uma risada ingênua, complementada com um selar demorado de lábios, o que me fez corar ao me sentir como um cristal em seus braços.

— Tudo bem — seu dedo anelar passeou novamente por minha boca, um hábito seu. — Eu vou cuidar bem de você.

Nem de muito longe aquela frase poderia ser vista como algo romântico. Sua voz, agora arrastada, era recheada por malícia e só aquilo me fez ter arrepios assustadores. Abri a boca, mas antes que pudesse ter qualquer tipo de reação dois de seus dedos me invadiram, melando-se com minha saliva à medida que o restante de minhas roupas desapareciam de meu corpo. Gemi contra seus movimentos rápidos, não conseguindo raciocinar direito e um grito cortou minha garganta quando senti o calor de seus lábios roçarem em minha ereção, denunciando uma risada do mesmo.

Um grosso filete de saliva conectava minha língua com seus dedos quando os mesmos se afastaram, divagando até o meio de minhas pernas onde Mikey deslizava sua língua em minha base, atento em cada reação minha. Essa visão me tirou a última gota de sanidade minha.

Tombei minha cabeça para trás quando beijos foram distribuídos por meu membro, e quando Mikey chegou ao topo, o abocanhou como distração para me penetrar os dois dedos já molhados. Sinceramente, eu não ligava mais se estava fazendo um escândalo, meus gemidos saíam por conta própria.

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