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Sabrina Carpenter

Dois dias se passaram desde aquele fatídico dia, em que o Tom descobriu ser pai.

Pego o meu celular, respiro fundo e dígito a mensagem:

Me: Quero te encontrar

[...]

Batia o meu tênis freneticamente até que ouço o sino sinalizando que ele tinha chegado, ouço passos e ele logo se senta na minha frente.

Sinto o cheiro forte do seu perfume e respiro fundo. Levanto o meu olhar e vejo seu rosto sereno.

— Bom, quando eu descobri que tinha sido traída, fiquei bastante abalada. Nessa mesma época, meu avô faleceu e todos nos abalamos. Passei um tempo na casa dos meus pais quando descobri que estava grávida, eu tinha apenas dezoito anos e nem tinha terminado a Universidade.

"Foi um grande baque, eu não conseguia pensar no que fazer exatamente. Eu estava sozinha, grávida e fui traída. Mas tive apoio dos meus pais que me ajudaram em tudo.

Sempre vi você de longe, fazendo sucesso nas telonas e ficava pensando, se algum dia eu teria oportunidade de falar contigo. Sei que tirei momentos especiais de você, como por exemplo o nascimento, primeira vez que falou, quando andou.

Eu peço desculpas a você por isso. Eu queria evitar mais sofrimento, dessa vez não envolvia somente a mim mas também uma criança inocente que não tem culpa de nada."

Ficamos em silêncio, um olhando para o outro por alguns minutos. Até que ele decide falar:

— Eu sinto muito por tudo, Sabrina. O que eu fiz com você, foi algo totalmente imaturo da minha parte, aquele beijo foi totalmente errado, fui pego desprevenido, afastei a Zendaya e falei que tinha um relacionamento sério, só que em poucas horas estava a foto em vários sites.

— Obrigada por me contar seu lado mas não estou aqui para reatar com você, sim para falar do nosso filho.

— Me conte tudo sobre ele.

— Dylan, meu grande amor, é um fofo e tem dois anos e quase três anos. Me fez comer coisas peculiares, tive um parto de doze horas esperando a dilatação correta. Ama ouvir minhas músicas e adivinha quem é o super herói favorito dele?

— Homem aranha? — Ele pergunta rindo.

— Thor. — Respondo rindo e ele faz uma cara de tacho. — Mas também gosta do homem aranha mas o favorito é o Thor.

Continuamos conversando sobre o nosso filho, tão estranho poder falar isso agora mas vem uma sensação boa em meu coração.

— Assim que voltarmos para Nova York, quero registrar ele com o meu sobrenome, morar perto de vocês e também levar a ele para conhecer os meus pais, tem algum problema pra você?

— Nenhum, vai ser bom para o Dy. — Respondo sorrindo.

Unknown Number (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora