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#DocedePessego
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Boa leitura!
— Para os que não são refinados nem bem-nascidos, o cartão de visitas é nada além de um pedaço de papel sem importância ou significado; mas para o culto discípulo da lei social, ele contém uma sutil e infalível inteligência. Sua textura, o estilo de gravação, e mesmo a hora de deixá-lo se combinam para colocar o estranho, cujo nome ele carrega, em uma posição agradável ou não, mesmo antes de seus modos, sua conversação e sua face tenham apresentado sua posição social. Quanto mais alta a civilidade de uma comunidade, mais cuidadosa ela é para preservar a elegância de suas formas sociais. É bastante fácil expressar um bom nascimento através das formalidades dos cartões, assim como por qualquer outro método, e talvez sejam eles, de fato, a mais segura apresentação para um estranho. Sua textura deve ser delicada, seus dizeres em letras planas, e não devem ser muito pequenos nem muito grandes. O refinamento dificilmente é obtido através de exageros.
O omega-duque de Covent Garden gesticulava e movimentava-se com empáfia entre os alunos que apresentavam certa estranheza diante àquela explicação desnecessariamente rebuscada.
— Não consegui compreender metade das instruções. — Jimin cochichou aos ouvidos de sua preceptora, que segurou uma risada com a palma das mãos diante à afirmação.
— Acalme-se, será fácil confeccionar um cartão de visitas. Você se sairá bem. — ela o consolou de imediato.
A condessa de Norwich, na insistência em arranjar um casamento para Jimin, exigiu que o filho frequentasse as aulas de etiqueta na mansão mais pomposa e refinada de Londres: a mansão dos Marshall – Green. O ômega-duque de Covent Garden, dotado de uma educação crivada nas melhores escolas e chancelada por aristocratas renomados e de grande influência na corte, usava seu precioso tempo para ensinar ômegas em ascensão à mais rígidas das etiquetas que pudesse torná-los fortíssimos candidatos a um casamento dos sonhos.
Apesar de ser bastante usado para contatos profissionais, o cartão de visitas fazia sucesso mesmo era entre os ômegas da aristocracia.
Impossibilitados de participar da vida pública através da política e do trabalho, cabia a eles a tarefa de socializar em nome da família e garantir bons contatos para seus maridos e bons casamentos para seus filhos. O método infalível era fazer-se presente em todo tipo de atividades sociais: chás, bailes, piqueniques, saraus, visitas e viagens, ofícios religiosos e participando de obras de caridade. Nesse cenário, os calling cards ajudavam a identificar quem era ou não admitido em um determinado círculo social. Além de funcionarem como uma espécie de contato inicial entre as pessoas.
— Filho-ômega conde de Norwich, o senhor tem alguma dúvida que possa acrescentar? — o ômega professor inquiriu, irritando-se com os assuntos paralelos entre Jimin e Hyejin.
—Me desculpe, err.. nenhuma dúvida, ômega-duque de Covent Garden. — Jimin gaguejou diante a abordagem inesperada.
— Ótimo. Quero que fiquem bem atentos às minhas instruções, em breve a rainha anunciará o baile de primavera e vocês terão um trabalho árduo a fazer. — ele manteve a altivez e o nariz empinado ao noticiar.
Na verdade, não se fazia necessário para Jimin preocupar-se em demasia com os preparativos do baile anual, haja vista que a condessa aguardava pela data com bastante ansiedade. O ômega detestava vestir-se para gala e Park Dahye na altura de sua prepotência e arrogância, fazia questão de colocar Jimin como um boneco de louça inquebrável dentro dos salões badalados de Londres.
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The Crow's Fate 𓅂 Jikook ABO
Fanfiction[ EM ANDAMENTO ] Reinado de Alexandrina Victória Londres, 1861. Jeon Jungkook, o Duque de Strand, era um alfa lúpus fora do convencional. Boêmio, frequentava os bordéis mais luxuriosos de Westminster e não se importava com os costumes da realeza, se...