The Crow's Fate 𓅂 Jikook ABO

𓅂 𝓣𝓱𝓮 𝓒𝓸𝓾𝓻𝓽𝓲𝓷𝓰

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#DocedePessego
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Boa leitura!

Ainda sem compreender o que havia de errado com Jimin, o duque foi surpreendido por Jisung que segurou o filho nos braços, em meio aos olhares intrigantes dos presentes no baile.

— Eu avisei a ele que deveria afrouxar os nós do corset, notei que estava bastante apertado e.. — Taehyung foi logo avisando e sua fala não foi bem compreendida pelo duque.

— O que disse, beta? — ele indagou desconfiado.

Com medo de que levantassem alguma especulação sobre o mau uso do corset, Dahye repreendeu Taehyung com um beliscão no braço que fez o beta pular para o lado tamanho susto.

— Ele não disse nada, duque. Obrigada por ter amparado meu filho. — ela agradeceu, partindo atrás do marido, tentando esconder o choro que traduzia o puro fracasso.

Dahye e Taehyung seguiram o conde na mesma cadência de passos, deixando Jungkook para trás com a mente fervilhando por respostas.

— Eu nunca me senti tão envergonhada e humilhada em toda minha vida. — a condessa disse num muxoxo, abatida pelo choro.

Entraram no coche alugado em silêncio e Jisung deu a ordem para que seguissem o mais rápido possível para Norwich.

Reuniram na sala do casarão num clima trágico de velório. Jimin ergueu a pálpebra direita por alguns instantes apenas para ter noção de quanto tempo ainda deveria manter-se imóvel, deitado no sofá.

Entretanto ele não havia fingido o desmaio, absolutamente. Assim que se soltou das mãos do duque no meio do salão, seus olhos foram tomados por uma névoa negra densa, que o fez desfalecer imediatamente, tão fragilizado.

Jisung andava de um lado para o outro, preocupado. Jimin controlava a respiração, suas mãos ainda tremiam e seu estômago roncava alto, dando margem para que sua mente fértil pudesse projetar um banquete de rosbife com tomate cereja e aspargos. Estava certo que o mal súbito que o acometeu também era falta de um bom prato de comida.

Dahye ainda encenava um escândalo repleto de indignação enquanto a mente do ômega relembrava a primeira dança com o alfa misterioso.

Pinus e hortelã.

Parecia tão fresco, remetia a liberdade.

Era algo parecido com o cheiro que sentiu quando se transformou em um pequeno lobo branco e correu livre por campos de lavanda e atravessou um riacho.

Aquele dia estava entre os dias mais felizes de sua vida.

Suspirou profundamente em sinal de resignação e saudosismo.

E então notaram que ele estava acordado.

— Park Jimin!

A condessa, possuída pela cólera, tentou agarrar Jimin pelo pescoço e esgana-lo sem piedade. Mas foi impedida pelo marido, por sorte.

— Pare, condessa! De nada adianta agora, está feito! — ele disse indiferente, saindo da sala pisando duro, enfezado.

Sentando-se com dificuldade, a cabeça ainda tentando manter o equilíbrio, Jimin não olhou para a mãe. Não deveria ficar ali e muito menos ouvir as acusações infundadas da mulher. Ele não era culpado por absolutamente nada. Não deveria sentir-se mal por não corresponder às expectativas tão inalcançáveis dela.