Depois de um encontro casual com um vampiro misterioso de olhos prateados, a professora de arte Jane Compton está desesperada para recapturar a sensação que teve com seu estranho perfeito. Quando seu desconhecido tio-avô Jessie Compton morre, deixan...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pov. Jane
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Meus pés arranharam as rochas ásperas e caí algumas vezes, abrindo as palmas das mãos. Doeu e ardeu ligeiramente, mas não me importei.
Tornou-o mais aventureiro. Mais ousado.
Eu escalei as encostas íngremes e segui o caminho estreito e tortuoso. Eu podia ouvir os animais ao meu redor, e pensei que eles sabiam que eu estava ali, que eu era um deles.
Que eu fazia parte do mundo deles.
Havia algo no deserto no escuro que fazia tudo parecer mais vivo. Eu podia ouvir cada respiração que tomei. Eu podia sentir as batidas saudáveis do meu coração enquanto me esforçava durante a escalada.
Meu corpo estremeceu quando meu suor esfriou em meu pescoço com a brisa fria que soprava. Eu tinha ido para Grover Keeton Park e estava caminhando até Piedmont Ridge. Talvez tivesse minha vista favorita em todo o Texas.
Havia dois bancos nos quais passei muitas noites, vendo a luz do sol banhar a floresta com um brilho vermelho rosado enquanto ela se erguia sobre o vale abaixo.
Era como se tudo cantasse no momento em que a luz o tocasse, as folhas acordassem e a grama se envolvesse em gotas suaves de orvalho matinal.
Eu pegava minha garrafa térmica com chá da mochila e tomava um gole da xícara fumegante, desenhava e assistia o mundo se tornar vivo novamente.
Era meu lugar favorito em todo o mundo.
Eu tinha diminuído a velocidade quando soube que estava chegando ao meu lugar. Queria cumprimentá-lo como um velho amigo. Eu não queria correr e bombardeá-lo.
O momento e o lugar exigiam mais formalidade de mim, como entrar em um bosque sagrado.
Quando meus bancos finalmente apareceram, fiquei surpreso e desapontado ao descobrir que alguém já estava lá. Um menino, talvez em seus vinte e poucos anos, não muito mais jovem do que eu, estava sentado em um dos bancos olhando para a noite.
