𝐢. rap do solitário

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hc das cobretes <3

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hc das cobretes <3

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Se alguns meses antes dissessem para Rebecca Crawford que Sam LaRusso estaria em uma festa do pijama com ela e Violet, provavelmente iria dar risada até perder o ar, mas era exatamente o que estava acontecendo naquela noite de sexta-feira. Desde que o Presas de Águia e o Miyagi-do se juntaram, as duas meninas começaram a se aproximar cada vez mais, muito disso graças à Violet, Miguel e Demetri. Ainda era um pouco estranho quando paravam para pensar que as duas se odiavam até pouco tempo atrás, mas era algo que preferiam ignorar e não falar sobre na maioria das vezes.

— Você e o Miguel são literalmente a mesma pessoa. — a garota comentou ao ver a ruiva jogando os salgadinhos do pacote para o alto e tentar pegá-los com a boca, só mais um dos hábitos em comum que ela vinha notando entre a dupla de melhores amigos.

— Verdade, somos mesmo. Agora que você descobriu o segredo já pode me dar um beijinho. — ela respondeu de forma calma e fez um biquinho para a outra, rindo alto ao sentir uma camiseta bater em seu rosto logo em seguida. — Relaxa, Vi, eu ainda sou toda sua.

— O Miguel vai amar saber que tem uma melhor amiga talarica. — a loira brincou enquanto trançava o cabelo de Samantha e as duas riram ao ver Rebecca levar a mão ao peito com uma expressão falsa de ofensa no rosto.

— Traidora! — forçando um tom de acusação, Crawford praticamente gritou, acompanhando a risada das amigas em seguida e sorrindo para a mãe assim que a viu abrir a porta do quarto. — E aí, velha.

— Oi, tia Ronny. — as duas meninas cumprimentaram com sorrisos nos lábios e cada uma recebeu da mulher um beijo na testa, diferente da filha da mesma, que recebeu um tapinha.

— Velho é o seu rabo. — ela mostrou a língua para a mais nova, que fez o mesmo, ambas sendo observadas pelas outras que carregavam sorrisos, gostando de ver a relação entre mãe e filha. — Vai lá na janela.

— Pra quê? — mesmo com a confusão clara em seu rosto, a menina se levantou da cama e fez o que a mãe mandou, ouvindo uma música começar a tocar enquanto abria a janela.

Ao olhar para a cena acontecendo do lado de fora de sua casa, Rebecca não sabia nem o que pensar direito. Eli estava ali com uma caixa de som nas mãos, levantada acima de sua cabeça, enquanto Miguel e Demetri estavam lado a lado, logo atrás dele. Até Johnny estava ali, encostado em seu carro enquanto claramente segurava uma risada.

Amor por que você me me trata assim? Apenas quero te fazer feliz. Você não dá mais bola para mim. Não vou conseguir mais viver sem ti. — o menino que segurava a caixa de som cantava junto enquanto os outros dois meninos dançavam atrás dele, Miguel extremamente animado e Demetri um pouco desengonçado, mas recebia o apoio do amigo ao seu lado.

— Alguém arranca os meus olhos, por favor, eu tô implorando. — a ruiva reclamou sem conseguir tirar a atenção dos meninos com uma careta que a fazia parecer até um pouco assustada com o que estava acontecendo.

— Ah, Becca, é fofo. — sua melhor amiga defendeu, soltando uma risada logo em seguida, assim como Veronica e Samantha.

Ainda lembro daqueles momentos, até hoje está no pensamento. Amor, me dá uma segunda chance, vou ser melhor de hoje em diante. — escondendo o rosto com as duas mãos, a menina murmurou várias vezes um pedido para que aquilo fosse só um pesadelo e bufou quando voltou a olhar, vendo que era tudo real. — Você não pode ter me esquecido assim, ainda sinto você aqui dentro de mim. A nossa paixão não é comum mas ainda é forte o bastante.

— Chega, não dá. — ela se afastou da janela e caminhou até a porta, mas se virou para as três que ainda estavam ali no meio do caminho. — E parem de rir vocês, tortura psicológica não é entretenimento!

— Ele só tá sendo romântico, filha. De um jeito humilhante, mas o que vale é o esforço. — vendo a filha revirar os olhos e logo em seguida sair do quarto, Veronica riu alto, voltando a olhar para o lado de fora da casa com as outras meninas.

— Olha que bonitinho o Miguel tá. Ele dança muito mal, mas ainda assim, a animação é o que conta. — LaRusso acenou para o namorado com um sorrisinho bobo nos lábios e o mesmo respondeu imediatamente.

— O pobre do Demetri não sabe nem pra onde vai... TÁ ÓTIMO, AMOR! — a loira gritou para o menino após fazer o comentário para as duas ao seu lado e ele sorriu para ela, se sentindo mais confiante no que estava fazendo.

— Cadê a Rebecca? — a mais velha se virou para a porta ao perceber que a filha ainda não tinha voltado para o quarto e as duas meninas deram de ombros, tão confusas quanto ela.

— Será que ela vai lá? — a pergunta foi de Samantha, com uma mistura de esperança e preocupação.

— Se eu conheço a Rebecca tão bem quanto eu acho, ela provavelmente foi pegar... — a resposta de Violet foi interrompida por um som de passos fortes no quarto e, antes que qualquer uma das três pudesse fazer alguma coisa, a ruiva que havia acabado de chegar com um balde na mão jogou toda a água que havia dentro dele direto na cabeça do ex-namorado.

— Rebecca, eu tô me declarando, cara, tô até cantando pra você! — o garoto de cabelo vermelho gritou olhando para a menina, que ainda estava segurando o balde, enquanto todos ao redor assistiam a cena com atenção, tanto aqueles que estavam lá embaixo quanto as que estavam no quarto.

— Justamente, Eli, você canta mal! — ela gritou de volta como se fosse óbvio e todos tiveram que se esforçar muito para não rir, com medo dela jogar o balde na cabeça de alguém.

— Eu vi um monte de aula de canto no YouTube por você! — ela revirou os olhos com a fala do menino e levantou o balde, o fazendo correr para trás de Miguel enquanto Violet e Sam seguravam seus braços antes de Veronica pegar o balde de suas mãos.

— Rebecca, ele te ama. — foi a vez de Miguel se meter no assunto, gritando para a melhor amiga, que o encarou com a mesma expressão séria que não saia de seu rosto, então apenas soltou uma risadinha nervosa e deu alguns passos para trás. — Mas eu acho que isso não faz muita diferença...

— Some da minha vista! — a garota gritou para o ex-namorado e, assim que o viu abrir a boca, provavelmente para tentar discutir, tentou tirar o balde da mão de Veronica, o vendo correr automaticamente na direção do carro de Johnny, sendo seguido pelos outros dois meninos. — Isso, eu gosto assim, deitando pra mamacita. E não inventa outra palhaçada dessa!

— Garota... — assim que o carro saiu da vista delas, Violet olhou para a melhor amiga incrédula enquanto ela ia até sua cama.

— Eu não acredito que ele fez isso. — a ruiva bufou assim que se jogou na cama e, por mais que tentasse segurar, um sorrisinho se formou nos seus lábios.

— Por que você tá sorrindo? — foi a vez de Samantha se pronunciar, com um misto de confusão e medo. Nunca se sabe quando Rebecca vai surtar e jogar alguma coisa na cabeça de alguém.

— Eu não acredito que ele fez isso. — ela repetiu, porém dessa vez em um tom animado e com um sorriso enorme nos lábios, abraçando seu travesseiro com força. — Eu amo esse garoto.

— Ih, gente, é bipolar. — a mais nova amiga da garota comentou baixinho, mas alto o suficiente para ela escutar, então a mesma levantou o olhar para ela com um sorrisinho maroto.

— LaRusso, homem nasceu pra ser humilhado, entenda isso. — ela explicou como se fosse algo simples e comum, ouvindo a risada de Violet e vendo o sorriso orgulho de Veronica.

— Eu que ensinei. — a mais velha se sentou ao lado da filha e a apertou em um abraço, as duas caindo para trás na cama, rindo alto.

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