𝐢. addicted to you

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se passa no ato 3entre os capítulos 41 e 42

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se passa no ato 3
entre os capítulos 41 e 42

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Após o jantar simples que tiveram, o casal rumou até o quarto do garoto na intenção de ver um filme, o qual não assistiram nem os primeiros vinte minutos. Já havia se tornado rotina, as noites de filmes sempre acabavam se tornando outra coisa, então nenhum dos dois poderia dizer que não era algo que estavam esperando acontecer, seria uma mentira. Ambos estavam deitados na cama em silêncio, suas respirações ainda um pouco ofegantes, e a única coisa ainda presente no corpo da garota era o novo colar que havia ganhado algumas horas antes.

— Volta aqui. — o menino estendeu o braço na direção da namorada assim que ela se levantou, causando uma risada instantânea na mesma.

— Calma. — após vestir a camiseta do garoto, ela caminhou até o pequeno banheiro que havia ali ao mesmo tempo que prendia o cabelo, sendo seguida pelo olhar dele.

— Você fica ainda mais linda depois de transar, devíamos fazer isso mais vezes. — ele comentou em um tom de voz tranquilo enquanto se levantava e a garota riu alto, se virando para ele assim que o mesmo entrou no banheiro atrás de si vestindo apenas a cueca que pegou do chão.

— Isso é uma desculpa porque você tá viciado no meu corpinho. — ela o encarou com um sorriso brincalhão e revirou os olhos antes de começar a escovar os dentes.

— Tô viciado em você inteira. — com um sorrisinho nos lábios, o menino colocou as duas mãos na cintura da namorada, distribuindo vários beijos pelo rosto da mesma. — Te amo, minha princesa.

— Eu também te amo. — ela tinha um sorriso pequeno no rosto e o encarava carinhosamente enquanto ele pegava sua própria escova de dentes, logo após ela terminar.

Haviam milhões de coisas que faziam Becca ser completamente apaixonada por Eli e ela poderia passar horas listando-as sem pausa, mas não existia nada que ela amava mais do que aqueles momentos simples entre os dois. Quando estavam sozinhos, sem ninguém em volta, era quando realmente eram eles mesmos, não o Falcão e a Rebecca, os melhores e mais competitivos lutadores do Cobra Kai, mas sim Becca e Eli, apenas um casal de adolescentes totalmente bobos um pelo outro. Aquela noite, apesar de tão simples, estava sendo mágica e ela gostaria de poder parar o tempo para ficar nela pelo resto da vida.

— Tá dormindo em pé? — a voz alta de seu namorado a assustou um pouco e ele soltou uma risada com a reação da garota antes de pegá-la no colo, a levando de volta para o quarto.

— Vê se não me derruba no chão com esses bracinhos aí. — a ruiva falou em um tom de tédio e revirou os olhos, se segurando para não rir da reação do garoto.

— Bracinho?! — o tom do menino era de indignação enquanto a colocava na cama, ficando de pé ao lado da mesma, e flexionou os braços para "mostrar sua força". — Olha isso aqui, Rebecca, fala sério.

— Eu sei que você é forte, amor, tô só brincando. — ela se ajoelhou em cima da cama e levantou o rosto para ele com um biquinho formado nos lábios, que ele até tentou resistir, mas não demorou muito para deixar um beijo rápido ali.

— Você tá toda cheia de gracinha hoje, né? — com um sorrisinho brincalhão, ela balançou a cabeça positivamente enquanto o assistia vestir uma calça de moletom antes de se deitar na cama, a encarando. — Vai dormir no sofá.

— Você nunca me deixaria dormir no sofá. — ela riu fraco enquanto colocava cada uma de suas pernas de um lado do corpo do namorado, se curvando um pouco para deixar um selinho nos lábios do mesmo. — Você me ama demais pra isso.

— Se você não fosse tão perfeita assim pra mim... — o menino suspirou com uma falsa tristeza mas logo um sorriso se formou em seus lábios ao mesmo tempo que colocava uma das mãos na cintura da garota, a segurando com firmeza, e a outra usava para brincar com o pingente do novo colar da mesma. — Eu tenho tanta sorte de você ser minha.

— Eu que tenho sorte. — o sorriso nos lábios da garota era pequeno, porém sincero, assim como o dele.

A mão com que o menino brincava com o pingente da namorada passou para a nuca da mesma e ele a puxou até mais perto de si, selando seus lábios em um beijo calmo, sem pressa. Enquanto uma das mãos da garota ia até a lateral de seu rosto, a dele desceu até a cintura da mesma, fazendo um carinho ali após aperta-la levemente, ambos sorrindo entre o beijo. Sabendo que, se ela continuasse por cima dele, provavelmente nenhum dos dois dormiria tão cedo naquela noite, o menino virou seus corpos e a deitou ao seu lado na cama antes de separar o beijo, trocando vários selinhos com a garota em seguida.

— Quero casar com você. — ele soltou de uma hora para a outra depois de alguns segundos em silêncio, sem desviar o olhar do dela, que o encarava atentamente.

— Você vai. — a resposta veio em um sussurro simples e a menina segurou a mão dele, sorrindo carinhosamente para o mesmo. — Quero que os nossos filhos tenham os seus olhos.

— Filhos? No plural? — interessado no assunto, ele se ajeitou melhor na cama e a olhou atentamente, a vendo balançar a cabeça positivamente.

— Um menino e uma menina. — seus olhos brilhavam ao falar da ideia que tinha do futuro dos dois juntos e ele não conseguiu evitar um sorriso grande, a puxando para mais perto de si, e ela deitou sua cabeça no peito do garoto. — Acho que a gente também vai ter um cachorro e as crianças vão amar brincar com ele.

— A gente vai morar na praia. — ele adicionou ao sonho e ela levantou o olhar para seu rosto, surpresa com o fato de ele escolher logo um lugar como aquele. — Imagina a gente todo dia vendo o mar, os pivetes brincando com o cachorro na areia...

— Acho que eu posso fazer o esforço de viver assim. — dando de ombros, a ruiva fingiu um tom de tédio, mas não conseguiu segurar o sorriso. — Então é isso, fechou. Eu, você, dois filhos, um cachorro e uma casa na praia. Quando rola?

— Por mim, rolaria agora. — soltando uma risada fraca, ele acariciou o rosto da menor, a vendo fechar os olhos com o sorrisinho ainda em seus lábios.

— Já falei que eu te amo? — ela abriu os olhos e o encarou, vendo o mesmo balançar a cabeça positivamente.

— Fala de novo.

— Eu te amo. — aproximando seu rosto do dele, a menina sussurrou como se fosse um segredo e roubou um selinho do mesmo, que sorriu.

— Eu te amo muito mais. — ele também sussurrou e puxou o rosto da namorada para ainda mais perto do seu, selando seus lábios em um beijo carinhoso. Naquele momento, tanto ele quanto ela tinham mais certeza que nunca que queriam fazer parte do futuro um do outro.

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