Capítulo 51 - Eu quero mais

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❤️▫️BRUNNA▫️❤️


Assim que sai do bar fui até o apartamento da Ludmilla de carro, é claro que eu não bebi muito porque se tivesse bebido não iria dirigir, a Ludmilla me fez ser mais prudente no trânsito quando me deu os meus filhos.

- Brunna. - Ludmilla abriu a porta com um lindo sorriso no rosto, me controlei muito pra não acabar pulando nos braços dela, esses dias estou sentindo uma vontade maior de ter ela ao meu lado, toda noite demoro pra dormir e toda noite sinto falta dos seus braços ao redor do meu corpo, se ela soubesse a falta que ela me faz.

- Oi Ludmilla, onde eles estão? - falei entrando.

- Serve aqueles ali? - apontou pra um canto da sala onde meus filhos estavam brincando de pintar.

- Parece que estão se divertindo.

- E estão, já jantaram e agora estão aí pintando, ainda bem que pararam de correr, eu já estou cansada, o que é academia perto desses dois? - falou rindo e me fazendo rir também.

- O é pior que você tem razão, agora tenho que levar eles, mas se você quiser vê-los amanhã pode ver - aprendi a separar as coisas, as crianças não tem nada haver com a minha separação com a Ludmilla, não quero que elas sofram.

- E o Theo? como ele está?

- Está ótimo, não parecia nada aquele Theo que você me descreveu, ele brincou e comeu também.

- Eu acho que é impressão minha outra vez. Agora tenho que ir, obrigada por ficar com eles.

- Você não tem o que agradecer.

- Sabe Ludmilla, eu tinhas tantas impressões, tantas sobre você e todas boas agora a situação parece que mudou - quando Ludmilla ouviu o que eu falei parece ter se assustado.

- O que você disse? é sério isso Brunna? você vai ficar me provocando dessa maneira, logo eu que sempre te tratei como uma rainha, só faltava beijar seus pés, quem é você? essa não é a Brunna doce que eu conheci.

- Você a matou.

- Quer saber?

Ela deu passos pra frente enquanto eu dava pra trás.

- Eu menti sim, eu enganei sim, eu não fui leal, mas eu nunca te tratei mal e se algum dia isso acontecesse não era a Ludmilla quem estaria ali, eu senti algo por você desde a primeira vez que eu te vi - de tanto andar de costas acabei me chocando contra a parede fazendo Ludmilla ficar próxima.- Desde aquele momento eu senti que era você, era você a mulher que eu via nos meus sonhos. Brunna, eu não te conhecia, eu não sabia quem você era, não conhecia seu pai e nem a Patrícia, não conhecia ninguém que iria enganar, a minha mãe sempre veio em primeiro lugar, ela estava doente quase morrendo então eu joguei um foda-se pra você porque porra eu não te conhecia. Mas a minha mãe eu conhecia, ela fez tudo por mim, eu morreria e mataria por ela, eu entraria e mentiria por ela, e quer saber Brunna, eu amo a minha mãe. É isso que eu tenho pra te falar. - Ludmilla saiu do apartamento me deixando ali sem saber o que dizer.

[...]

Aquela conversa que eu tive com a Ludmilla mexeu tanto comigo, acabei desabando ali mesmo e me odiando por não conseguir perdoar quem realmente me fez feliz, mas eu simplesmente não consigo perdoar, ela mentiu pra mim e foi uma mentira tão grande que chegou a envolver até outras pessoas.

Se eu não saísse pra algum lugar hoje ficaria em casa chorando e reclamando pela Ludmilla não estar aqui do meu lado, pra limpar as minhas lágrimas, me abraçar de lado beijar a minha cabeça e dizer que vai ficar tudo bem, e que está ali ao meu lado pra dividir a dor comigo.

False (G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora