• Capítulo 1 •

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Sábado •• 22:13

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Sábado •• 22:13

Retribuo, timidamente, acenos para algumas pessoas que estão passando pra lá e pra cá, com um sorriso fechado pela vergonha.

Jordan foi até a minha casa, com o carro, apenas para me trazer até a festa de Lucca.

Contra minha vontade, claro. Nunca fui de ir em festas.

Na maior cara de pau, ele deu a desculpa de que combinamos fazer uma noite de filme para o meu pai. Bem, não tive outra escolha.

Aqui estou eu, com cara de sono, cabelo despenteado, e uma roupa qualquer em meio a essas pessoas todas muito bem arrumadas.

- Ah, vamos, Lia! Se anima, a Emilly também veio. — Lucca diz, apontando para um grupinho sentado no sofá

Em um segundo, Emilly me avista e vem correndo na minha direção, fazendo passos de dança. Logo me cumprimenta com abraço apertado, no qual retribuo.

- Oi, Lia! Que milagre te ver aqui. — Diz ofegante.

- Eu mudei, sou uma nova pessoa. Acredita que virei festeira? — Falo em ironia.

Eles se entre-olham e começam a rir, reviro os olhos e dou uma risada curta.

Olho para os lado e avisto Alex chegando, é impossível não nota-lo com esses cabelos ruivos, lisos e brilhosos.

- Eae, Liana. — Me saúda com um sorriso no rosto e um pequeno abraço.

- Pode acreditar, não é um clone. Ela realmente veio — Jordan brinca, colocando a mãos em meus ombros.

- Porque você praticamente me obrigou. — Digo rindo - E você, Lucca... — olho para os lados.

Não acho nem o Lucca e nem a Emilly, que filhos da mãe! É sempre isso, Alex chega e me deixam sozinha com ele.

Poucos minutos depois, eu e os meninos seguimos para o sofá, onde continuamos conversando e avaliando as pessoas por um bom tempo.

- Bora dançar, Liana. Requebra esse esqueleto, está sentada aí sem fazer nada! - Lucca aparece, gritando.

Por conta do barulho alto, ele gesticula com a mão para que eu possa entender. finjo que não estou ouvindo olhando para os lados, mas ele logo me faz levantar me puxando pelos dois braços.

Ele me leva até o centro da sala, em meio a multidão que dançam ao som de The Weeknd.

Faço um biquinho de descontentamento e jogo minha cabeça para trás.

- Ah não, Lucca. - Faço sinal negativo com a cabeça.

Penso em dar meia volta, mas um movimento brusco na porta me faz parar. Por cima dos ombros de Lucca, vejo maioria das pessoas abrirem espaço, fazendo que fique a amostra uma silhueta masculina.

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