•Capítulo 3

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Estava sendo carregada, não sabia o que estava acontecendo, algo parecia está me prendendo, como se eu estivesse amarrada, não consigo enxergar bem onde estou, mas sei que é um lugar cheio de pessoas. Quando me desperto, percebo que estou sendo levada para o palco onde queimam as bruxas, entro em desespero, grito e berro, dizendo que sou inocente, não ajuda muito e acabo sendo colocada la, olho para o céu e vejo que não está azul, não está de dia e nem de noite, está da cor vermelha, da cor de sangue, os aldeões olham pra mim sorrindo malíficamente quando de repente olho para o lado, vejo o mesmo padre vindo em minha direção enquanto segura uma estaca de fogo, aquele filho da puta me olha de um jeito psicopata, ele por fim, coloca a estaca sobre meus pês, assim me colocando o fogo e por fim, acordo. Acordo suada e conflíta, aquilo era tão realista que estou confusa se aquilo é real ou era realmente sonho, me levanto e olho ao redor e percebo que minha mãe não está aqui, me visto e saio lá pra fora, quandi vejo Charles com uma cesta enquanto estara em pé, parecia que estava me esperando acordar.

- Bom dia, bela adormecida.
- Bom dia, Charles.

Charles se aproxima de mim e me dá um beijo na testa, me entregando a tap da cesta.

- O que tem dentro?
- Ah, eu separei algumas coisas lá de casa pra você se alimentar um pouco.
- Acha que eu não sei cozinhar não?

Sorrio de canto levemente, tentando fazer alguma graça.

- Ah é claro que você sabe cozinhar, mas eu queria te fazer algo que lhe agrada-se

Talvez Charles esteja fazendo tudo por mim, não precisava desse afeto todo, as vezes ele é carinhoso comigo, mas disfarça, agora ele realmente tem demonstrado que se importa, parece que sua timidez foi se embora.

-Obrigada, Charles.

Abraço o tal e assim, saio andando na frente sem algum tipo de rumo.

- Ta indo aonde?
- Vamos andar um pouco?
- Claro claro, sem problemas.

Assim então, eu e Charles fomos andando por algum caminho pela floresta. Estou tentando ficar mais discontraída depois da morte da minha mãe, talvez eu esteja com medo de ser morta também, porém não quero demonstrar isso a Charles, não quero que ele me veja como uma vítima. Andamos enquanto conversamos e damos algumas risadas, lembrando do passado de nossa infância. Conheci Charles quando tinha 12 anos de idade, estava andando por alguma trilha pela mata, de repente, vejo Charles preso em uma armadilha de urso, nossa ele tava bem fudido!, até hoje não consigo tirar da cabeça aquela imagem sangrenta e horrosa da minha mente, sai correndo até Charles para tentar ajuda-lo. Charles estava chorando muito.

- Calma, deixe eu tentar ajudar!
- Por favor só me tire daqui, está doendo muito!

Eu simplesmente não consiguia abrir aquela merda, pois era forte e atravassou o tornozelo de Charles, dava pra ver até os seus ossos! Cheguei pra trás já que não consiguia abrir, me concentrei e usei a magia que minha mãe tinha me ensinado por muito tempo, isso fez com que a armadilha de urso quebra-se, na hora que tinha se quebrado, Charles chorou mais alto.

- Meu deus menino, como você grita!

Cheguei perto de Charles, me abaixei e toquei em seu tornozelo machucado, simplesmente com magia, consegui curar Charles com o poder de curar. Charles sem acreditar, passa a mão em seu tornozelo enquanto me olhava surpreso.

- C-Como fez isso?
- Por favor, não conte a ninguem que fiz isso.
- Por que?
- Porque posso ser morta.
- Ah..então você é...uma bruxa?
- Sou..mas por favor! Não conte a ninguem!
- Calma, não contarei! A-Alías, me chamo Charles Wills

Charles estendeu sua mão, sorrindente.

- Blair Le Fay.
- Que nome bonito, Blair.

Sorri meio envergonhada.

- O-O seu também é.
- Tem quantos anos?
- Tenho 12, e você?
- Tenho 14.

Tinha ficado surpresa pela idade dele, nem parecia que Charles tinha 14 anos e foi dai que nossa amizade nasceu. É tão engraçado como foi a forma que nós se conhecemos, foi em dia aleatório em momento aleatório, Charles é loiro, branquinho dos olhos azuis, ele vive com sua avó no interior da cidade, ele é o único que sabe da minha localização da minha casa, ele foi e é meu único amigo desse lugar.

(Descrição de Charles)

Enquanto eu e Charles estavámos andando, vimos uma cidade vizinha e fomos até lá

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Enquanto eu e Charles estavámos andando, vimos uma cidade vizinha e fomos até lá. Estava agitada, pessoas tensas e muita falação.

- O que será que está acontecendo?
- Não sei, Blair, quer ir ver?
- Ah tem nada melhor pra fazer, então vamos.

Charles e eu fomos ver o que estava acontecendo. Tava tão agitado que pensei que fosse mais uma queima de uma bruxa, por incrível que pareça não foi dessa vez, a igreja católica estava cobrando impóstos de seus fiés a igreja que estavam devendo, nossa como eu odeio os católicos. Eu vejo aquele mesmo padre que matou minha mãe a sangue frio e o mesmo padre dos meus sonhos, senti meu corpo ferver de raiva, aquele idiota matou minha mãe na minha frente.

-Blair, não é aquele..
- Ele mesmo, o babaca que matou minha mãe.

Engoli a seco e me virei e fui em alguma direção que fosse a oposta de se ver os católicos, fui andando sem se quer olhar pra trás, sem prestar atenção, quando de repente me esbarro em alguém e caio no chão.

- Perdão, senhorita.
- Olha pra onde anda, seu...

Quando vejo, é um jovem rapaz, de pele clara, cabelos negros, olhos verdes. Me arrepio e abaixei a cabeça envergonhada, sem nem se quer dizer alguma coisa.

- D-Desculpa, moço
- Não, eu que lhe devo desculpas.

O estranho me ajuda a levantar, pega minha cesta e me entrega.

- Qual seu nome?
- M-Me chamo Blair, e o seu?

O rapaz sorri, mostrando suas covinhas encantadoras.

- Me chamo Caleb, Caleb Thompsom.

(Descrição de Caleb)

(Descrição de Blair)

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(Descrição de Blair)

(Descrição de Blair)

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O encanto da bruxaOnde histórias criam vida. Descubra agora