DESTINO

262 18 7
                                    

Moressss voltei com uma One Cariele, espero que gostem.
Boa leitura, beijinhos até o final do cap.

•———•———•

Gattaz POV:
Belo Horizonte, quinta feira de um dia muito ensolarado, minha irmã pediu para que eu ficasse com minha sobrinha, já que ela teria que fazer uma curta viagem até o exterior, prontamente aceitei em ficar com Alice, só não esperava que no mesmo dia, Sheilla iria pedir que eu também olhasse as gêmeas pra ela. Okay, entrei em um leve conflito interno comigo mesmo, eu uma pessoa solteira, que não cuidava de mim, tomando conta de uma bebê de 7 meses e mais duas crianças de três anos sozinha, sem baba e sem ajuda nenhuma de ninguém.
Eu só precisava manter as crianças vivas até domingo, e não fazia nem duas horas que eu estava com as três em casa e já tava querendo surtar.

- Ninna desce daí, vai quebrar seus dentes garota.... - digo tentando alcançar uma das gêmeas que se pendurava no lustre da sala com Alice no colo enquanto ela tomava o leite da tarde.

Depois dessa cena de perigo, resolvi tirar tudo que podia cortar ou quebrar as meninas, escondi tudo no banheiro da lavanderia e tranquei a porta, já que Liz e Ninna já eram maiores e sabiam abrir portas. Estava quase ficando louca quando as três se juntaram pra brincar de pique no meio da minha sala, Alice claro que ia engatinhando e soltando gritinhos, já as gêmeas pareciam que iriam destruir minha casa, nunca mais quero ser mãe, socorro Deus.
Resolvi tirar as crias de casa, foi um desafio eu conseguir conferir se tudo que eu precisava estava nos seus devidos lugares na bolsa, peguei tudo que precisava, e chamei o elevador com muita dificuldade, já que minhas mãos carregavam um trambolho de coisas, alice no colo, as gêmeas praticamente arramadas em mim, e as bolsas delas penduradas nos meus ombros. Descer não foi uma tarefa fácil, mas colocar elas no carro foi mais difícil ainda, prendi Ninna, depois prendi Liz e com muito custo consegui prender Alice na cadeirinha do carro, fui em direção à qualquer praça que tivesse um escorredor ou qualquer brinquedo que seja pra eu gastar energia dessas crianças.
Estacionei o carro, montei o carrinho de Alice e a coloquei lá dentro, depois peguei as gêmeas, e fomos andando em direção ao balanço. E foi ai que eu sofri de verdade, uma queria ir no balanço e a outra no escorregador, eu não sabia quem ajudava, e Alice berrava no carrinho, estava em pleno desespero.
- tia Caol Eu quero ir no balanço bem alto - Ninna falou e cruzou os braços, típico de Gabriela.

- mas tia Tarol eu quero descer no escorregador grande - Liz diz e fecha o rosto como a mãe fazia quando estava insatisfeita com algo.

- meninas, vamos dividir o tempo, cada hora a gente brinca numa coisa, primeiro vamos balançar bem alto no balanço, e depois vamos escorregar no escorregador bem grandão.... - digo tentando contornar a situação.
Ufa, comemorei por dentro quando Liz aceitou a proposta, coloquei cada uma em um balanço, e fiquei dando impulso pra elas, que gargalhavam alto, tirei algumas fotinhas delas pra mandar pra Sheilla, e ela ver que eu não matei as filhas dela ainda, tirei foto da Alice que brincava no carrinho com seus próprios pés. Depois de uns 15 minutos brincando no balanço, fomos em direção ao escorregador, elas subiam e escorregavam sozinhas, então eu só fiquei por perto observando para que nada fugisse do meu controle.
Depois de muitos sobes e desces do escorregador, chamei as meninas para comer algodão doce, okay, que a Sheilla nunca descubra isso, porque eu dei doce antes da janta para elas e durante a semana. Fomos até a barraquinha, elas escolheram a cor e o enfeite que teria em cima do palito. Paguei, e fomos procurar um banquinho pra elas poderem comer, Alice resmungou de fome, peguei ela no colo e lhe dei mais uma mamadeira, achei que tudo estava na plena paz, até que escuto um choro agudo e alguém puxando minha perna.
- tia Tarol meu algodão caiu - Liz disse num choro estridente, eu congelei sem saber o que fazer, já que não podia dar o negócio que caiu no chão pra ela novamente.

II Destino ci ha riuniti. Where stories live. Discover now