Capítulo 11

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Bárbara

E como sempre Carolina conseguiu.

Me arrastou pra festa .

Não costumo vir a locais tão lotados, minha mãe não gosta .

Mas a minha amiga veio com aquele discurso que se eu tenho que aproveitar a vida até  semana passada eu tinha certeza que eu ia me casar .

E eu só tenho 17 anos

— tá gostando ? - Bruno para na minha frente

— é- sorri- tenho que admitir que tô curtindo

Atrás do Bruno posso ver a Carol  falando sem som   " pega ele"

Se dependesse da loira eu já teria ido pra cama com metade de Los Angeles.

Volto meu olhar pro Bruno, não posse negar ele é um cara bonito.

Mas tem a merda do contrato, passo meus olhar pra boate lotada.

Bom......

Victor não tem como saber e se ele não souber não vai ter motivos pra ficar irritado .

— uma dança? - ele pergunta

— claro - ele segura minha mão e me puxa pro primeiro andar

Deixo ele conduzir, não sou acostumada com isso

Fico de costas pra ele e sua mão vai até minha cintura apertando de leve.

Os drinks que eu tomei me deixaram um pouco soltinha .

Começo a mexer meus quadris no ritmo da música.

Meu celular começa a vibrar na bolsa mas decido ignorar.

Meus pais estão jantando fora com uns amigos não me ligariam uma hora dessa.

A mão do Bruno desliza pela lateral do meu corpo de uma forma que faz meu corpo arrepiar.

Ignoro o celular que continua vibrando e aproveito o momento

Ele deixa um beijo no meu pescoço.

Levo meu olhar pro segundo andar pra ver se a Carol tá vendo isso .

Mas ela não tá vendo .

Meu espectador é um homem de terno com a cara fechada .

Merda o que o Victor tá fazendo aqui ?

Olho pra mão dele e vejo o telefone

Era ele que tava me ligando ?

Afasto meu corpo do Bruno na hora .

— foi mal - murmurei- preciso ir no banheiro

— beleza, vou ficar no bar .

Com as pernas meio trêmulas de medo subo pro segundo andar

                                   Victor

Odeio que toquem no que é meu.

Odeio que não me obedeçam .

Bárbara não me obedeceu e deixou aquele filho da puta tocar nela

Agora tá qui na minha frente parada com cara de coitada .

— não sabia que estava por aqui - ela diz meio sem jeito

— sou o dono da boate

— claro que é - ela resmunga

— Bárbara- levo minha mão até o pescoço dela segurando de leve - já não falamos sobre a exclusividade ?

— eu não ia fazer nada

— você deixou ele tocar no seu corpo - aumento o aperto mas nada que machuque - então você já fez alguma coisa ? Quer que eu cancele o contrato ?

— não - ela diz baixinho

Sei que se eu ameaçar quebrar o contrato ela bota o rabinho entre as pernas e faz o que eu mandar

— ótimo fique longe dele. Por que se eu souber que ele tocou em você de novo, vou garantir que ele nunca mais toque em algo .- ela arregala os olhos mas assente

Analiso seu corpo , um vestido prateado extremamente justo no corpo.

Essa garota consegue tirar o fôlego de qualquer um .

— vem - coloco a mão na cintura dela

— pra onde ?

— meu escritório.

Vamos até um canto mais isolado da área vip que dá acesso ao terceiro andar .

Assim que entramos no escritório tranco a porta .

Me sirvo de uma boa dose de uísque e me sento no sofá .

— hora de trabalhar mocinha - abre às pernas para que ela possa se ajoelhar no meio delas .

Fico satisfeito que ela já entendeu o processo.

Ela anda até parar na minha frente e se ajoelha, logo suas mãos já estão me despindo .

Tem algo extremamente excitante em saber que sou o único homem com quem ela já teve contato íntimo .

Bom, vou continuar sendo, porque ninguém vai tocar na minha garota .

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