Capitulo 5 - Galpão

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Stefano narrando...

Deixei Francesca em casa indo direto pro galpão da família, lugar muito especial para nossos inimigos e traidores. Meu primo Carlo estava lá andando de um lado pro outro com a manga da blusa com sangue.

____ Comecei a brincadeira antes de você chegar, você demorou muito. - Retiro meu paletó sem dar muito bola.

_____ Não sei se você esqueceu, Francesca estava no carro comigo e precisei acalmá-la. - Me olha intrigado 

_____ Você realmente está gostando dessa menina? Sobrinha daquele traidor? Achei que você seguiria esse compromisso por causa do acordo de muitos anos atrás. - Ele estava certo, quando eramos adolescentes falei que faria ela sofrer por causa da traição de seu tio, que ela iria ser somente minha mulher no papel.

_____ As coisas mudaram Carlo, ela é minha futura esposa e espero que você a trate bem. Ela não tem culpa da traição de seu tio e sua família foi monitorada por um tempo. - Bufa querendo dizer mais alguma coisa.

_____ Ainda acho que você deveria casar com sua prima Lilian, ela sim irá honrar a família. - Esse assunto estava me irritando.

_____ Carlo, chega. Lilian foi um caso quando éramos adolescentes, espero que você não toque mais nesse assunto. Francesca será a futura Sra. Riccio. - Balança a cabeça confirmando.

____ Desculpe primo, realmente ela não tem culpa pelos erros de seu tio. Estou surpreso, ela entrou em seu coração em pouco tempo. - Sem dúvida ela entrou.

Entrei no galpão de uma vez, olhando aquele verme com a cara ensanguentada, me aproximei abrindo meu paletó sentando na sua frente, pegando meu charuto jogando fumaça na sua cara.

____ Acho burrice atacar o Capo, não acha? - Levanta o rosto cuspindo sangue no chão.

_____ Pena que não matei você e sua noivinha. - Coloco soco inglês acertando sua cara.

_____ Ousadia em falar da minha noiva. Agora me diz quem mandou você? - Desgraçado começa a rir.

Levanto da cadeira sem paciência pra ficar nessa e parto pra parte que gosto bastante, tirar pedaços dos meus inimigos. Tiro meu paletó me aproximando da mesa aonde tinha vários instrumentos, e escolhi um cortador.

Bom, pro seu azar estou sem paciência pra ficar de conversinha por isso vamos para parte divertida já que você estragou minha noite seu bastardo.

____ Vamos fazer uma brincadeira? Se você não responder minha pergunta, irei cortar um dedo. O que acha? - Me olha sem mostrar medo, esse cara deve achar que estou com tempo.

____ Quem mandou vocês? - Maldito sorrir

____ Você é tão fraco D' Stefano, ficou mole por causa da noiva e não se deu conta de quem está ao seu redor. - O que? Tem um traidor na minha casa?  Olho pra Carlo que entende o que eu penso e já começa passar um pente fino em nossos soldados.

Voltei minha atenção pro saco de esctrume, cortando seu dedo, peguei meu charuto enfiando no corte, escutando seus gritos e gemidos de dor, cortei mais um dedo fazendo o mesmo processo e seus gritos ficavam mais altos.

_____ Vai falar ou quer mais? - Ele está quase desmaiando, porém nada diz.

Carlo me entrega um taco de basebol e quebrou sua perna direita, acerto novamente o taco agora na sua costela vendo ele cuspir sangue.

____ Sabe? Posso ficar a madrugada toda te contando, você tem a opção de falar e falar. - Coloco meu soco inglês acertando seu rosto.

_____ Nada? - peguei uma faca e  cortei sua orelha esquerda já que não queria cooperar.

MÁFIA - D' Stefano Onde histórias criam vida. Descubra agora