o rompimento da barreira

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👑boa leitura👑

-Mark, Mark- alguém gritava e chorando em meio a uma multidão, logo atrás de um carro-Mar, cadê você, volta-a pessoa caiu, de joelhos- por favor

Mark acorda e levanta rápido, estava assustado.

Olha pro teto, refletindo, tentando saber por qual motivo aquilo vinha perturbando-o desde que soube sobre alguns assuntos, não achando nenhum motivo lógico.

Escolhe deixar esse assunto para lá, esperando que suma de sua mente como uma agulha some em meio a um palheiro, e mesmo que não suma, que ele não lembre.

Eram memórias desconhecidas, não queria revivê-las se não o fazem falta.

Foi se arrumar para ir almoçar, percebeu que acabou dormindo demais e perdeu o café da manhã, ele esperava que seu pai não brigasse com ele.

Primeiro foi seguir sua rotina, como sempre, foi encontra Katty.

-Bom dia, flor do dia-falou para Mark- acordou cedo hj, né?

-Claro, não sei quando você me viu acordando tarde.

-Dormiu bem?-perguntou com uma expressão neutra- o que você fez ontem que só acordou agora?

-Eu não fui dormir tão tarde assim, fiquei um pouco com meu pai, ele está um pouco pior-disse, um pouco cabisbaixo.

-Eu não costumo te ver assim tão pra baixo, o que ele tem?

-Nós não sabemos, eu só sei que ele está perdendo a cor.

-Você já pensou em falar com ela?

-Eu simplesmente posso falar com qualquer um, menos ela.

-Ninguém se compara a ela nessa área, e você sabe muito bem disso, não é possível que até com seu pai doente, você vai se recusar a pedir ajuda a ela.

Mark cruzou os braços e olhou para o outro lado, seus cabelos estavam bem arrumados, balançando um pouco por causa do pouco vento que havia no ambiente, nada fora de seu costume, mas era algo que as pessoas consideravam um charme, suas roupas um pouco amassadas por estar dentro do conforto de seu castelo ,seus olhos, verdes como belas esmeraldas se abriram, exalando seu brilho costumeiro, combinado com sua pele brilhante.

-Eu me recuso com orgulho, odeio aquela mulher.

-Faça o que quiser, orgulhoso, mas lembre-se que nós temos menos de três semanas. -disse, entrando em seu joguinho- até parece que você esqueceu.

-Eu não esqueci, eu apaguei da memória, as duas coisas que eu menos gosto vão estar juntas lá, céu e Ravi.- fez uma cara de desgosto ao citar esse nome.

-Aproveita que a partir do final desse mês nós vamos ter que aturar ela, aproveite e chama ela pra descobrir o que o rei tem, seu teimoso, se você não a chamar, eu vou chamá-la sem você saber.

-Podemos, por favor, ir comer? eu estou com fome- disse, com uma carinha de cachorro pidão.

-Bora moleque.- fez uma pequena carícia em suas madeixas .

-Para, não bagunça-olhou para cima, tentando ajeitar o que já estava arrumado.

-Sim, senhor-fez como se Mark fosse um capitão.

Porém olhou sua cara de desconforto e percebeu que falou o que não devia, ele sempre se esquecia.

-Desculpa, foi sem querer- estendeu suas mãos para que ele passasse em sua frente- as damas primeiro.

-Obriga- percebeu a brincadeira- filha da mãe.

-Filho do cachorro que eu não vou ser né, Mar.

os reis de tudoOnde histórias criam vida. Descubra agora