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O novo eu vs O velho você

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O novo eu vs O velho você

Daegu, Coreia do Sul.

Talvez não fosse uma péssima ideia colocar fogo em toda aquela pilha de documentos e excluir os arquivos do iPad e fingir que nada daquilo existia, Jeongguk pensou. Não fazia ideia que haviam tantas coisas para serem feitas ao administrar uma carreira, Jeongguk nunca parou para pensar que todas as coisas que Mina levava até ele, com ordem de prioridade e catalogadas em uma planilha, haviam levado horas para serem discutidas e organizadas.

— Pronto, terminei — Jeongguk disse, empurrando uma pasta vermelha para o lado, esticando os braços para cima com os olhos fechados. Estava cansado e com os ombros doloridos, sentia a coxa toda repuxando pelo treino pesado daquela manhã e, principalmente, onde o roxão, que marcou na mesma hora todo o lado do quadril, latejava por causa da queda.

— Terminou essa pasta? — Mina perguntou, com os olhos fixados na tela do computador. Estavam no café de Namjoon, era mais confortável ali e Jeongguk podia relaxar, já que o fluxo de clientes não era tão insano no meio da tarde.

Jeongguk abriu os olhos, soltando o ar pelos lábios em descrença e os braços caindo ao lado do corpo.

— Não acabou, não é? — Mina negou com a cabeça, soltando uma risadinha muda. — Como ela lidava com tudo isso? Sério, são muitos documentos.

— Os documentos acumularam durante essa semana por causa dos seus treinos, não tivemos tempo e, como você tirou sua mãe dessa obrigação, sobrou para nós dois fazermos isso — Mina disse, pegando a xícara de chá quentinho que Namjoon havia deixado sobre a mesa deles há poucos minutos.

Estava começando a esfriar, sempre que estava perto do final do mês de dezembro, Jeongguk ficava melancólico e com vontade de se enfiar embaixo das cobertas e assistir a todos os filmes de comédia romântica de Natal que seu cérebro comportasse. Ele costumava fazer isso com Jimin, que odiava as festas de final de ano porque os pais eram separados e faziam ele passar cada data em uma casa, com toda aquela quantidade de parentes o rodeando como se fosse a própria árvore de natal, com olhos inquisidores e curiosidade cravejada na ponta da língua sobre sua vida de atleta.

— Eu sei que ela é difícil e passa por cima de mim em coisas que não deveria, mas não posso negar que ela realmente trabalhava — Jeongguk disse, pegando a outra pastinha que Mina alcançou. Era algo referente a escolha do traje que usaria no sul-coreano. — Eu preciso escolher quais pedras vão na roupa?

— Sim, e também a cor e o que mais você vai querer nela — Mina entregou algumas fotos para Jeongguk, eram trajes usados por ele em outras competições. — Talvez algo que você já tenha usado pode te ajudar a visualizar esse novo... o que você tem em mente?

— Não havia pensado nisso, normalmente a Jinah me dava três opções e eu só escolhia. Mas vou decidir logo depois de encerrar minha coreografia com a professora de ballet, não quero usar paetê quando o programa não pede isso.

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