Capítulo 11

180 16 33
                                    

-Boa noite Senhor Matthews- ela fala docemente. Confesso que fiquei arrepiado.

-Boa noite srta....

-Denvers- ela fala deixando a taça em cima da mesa. Finalmente descobrir o sobre nome dessa mulher.

-Boa noite Srta Denvers- falo e ela solta um sorriso de lado.

Ela me analisa de novo, mas foca no terno que estou usando. Eu sei que tô bonitão.

-Fico feliz que o terno tenha servido em você, fiquei na dúvida com as suas medidas. Não pude explorar seu corpo inteiro no banheiro- ela debocha um pouco e rio com isso. Não e tão engraçado quando eu paro pra pensar que eu quase morri.

-Muito obrigado pelo terno Srta Denvers....- tento falar mais ela logo sou interrompido.

-Por favor, deixe as formalidades, me chame de Kara. Ainda não está trabalhando pra mim, então não precisa desse "Srta"- ela fala e concordo com a cabeça.

-E de nada- ela sorri. Ficamos em silêncio por alguns minutos até ela pedir outra bebida dessa vez pra nós dois.

-Bom..... Mon-el, acho que lhe devo desculpas- ela fala e bebe. Desculpas? Ela realmente tá me pedindo desculpas? Você me deve o mundo. Tem mais que pedir mesmo quase me matou.

Faço cara de confuso mais a vontade de falar mais que obrigação, grita dentro de mim.

-Quase te matei, não me arrependo pela forma que agi, mais sinto que te devia isso- ela fala simples. Ah claro como se as desculpas dela apagasse tudo.

-Desculpas aceitas- falo e ela me olha surpresa. Talvez não esperasse que eu iria aceitar as desculpas dela, não é como se eu quisesse também.

-Deve está se perguntando, pra que tudo isso- ela começa a falar e da um longo suspiro.

Sim estou, estou muito, não sei pra que tudo isso era muito mais fácil falar vem e eu ia. Droga porque não aceitei a vaga de assistente.

-Na verdade não- minto óbvio preciso parecer esperto. Ela me olha confusa.

-E porque não?

-É óbvio que a srta não quer se arriscar de eu ser um policial, tem medo, raiva, e quer se certificar que está tudo bem, e eu entendo isso- falo e ela me olha totalmente surpresa.

-E pelo o que eu vi a srta não tem um ótimo histórico com a polícia- falo e percebo a merda que fiz, não devia ter falado tão direto assim.

-Como sabe disso?- ela pergunta com a expressão séria.

Merda.

Vou ter que inventa um negócio bom aqui pra ela acreditar.

-Eu pesquiso a vida das pessoas pra quem trabalho, preciso saber, ter informações. Já trabalhei pra muitas pessoas como você e lhe garanto que esconder as coisas não vai  ajudar- falo qualquer coisa que veio na minha mente. Ela parece se tranquilizar um pouco com o que acabei de falar. Ela sorrir e assente com a cabeça.

-Perfeito- ela fala em sussurro.

Nunca menti tão bonito em toda minha vida. Não posso falar qualquer coisa perto dela, ela é uma mulher esperta percebe qualquer coisa. Olho pros lados tentando ver se reconheço alguém do dia do tiroteio, porém ninguém, somente o Alan que não sai de perto dela nem por um segundo. Ela me tira dos meus pensamentos fazendo uma pergunta.

-Porque quer trabalhar pra mim?- ela pergunta me surpreendendo.  Realmente não estava preparado pra essa pergunta, eu não posso simplesmente falar, a eu tô querendo por que em alguns meses vou conseguir prender você e você vai apodrecer na cadeia. Talvez não seja uma boa ideia ser sincero.

𝑂 𝑀𝐸𝑈 𝑃𝐼𝑂𝑅 𝐶𝑅𝐼𝑀𝐸- ᴍᴇʟᴡᴏᴏᴅOnde histórias criam vida. Descubra agora