cap 4 - Amizade

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Celeste

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Celeste

O salão de baile estalava o som alto, o maestro conduzia a orquestra. O violino não parava nunca de soar, o que não parava de suar também era a pequena Celeste. Era alta para sua idade, mas em meio à adultos ela parecia uma miniatura em tantos corpos.

No salão todos conversavam, todo mês acontecia o baile das cortes. Era o dia que todos davam uma trégua e se divertia juntos. O baile não era diversão, era o comércio na forma mais bela. Dançando.

Celeste que fora obrigada a estar ali, já tinha surtado em casa, e mais uma vez no Palácio quando viu a roupa que usaria. Um vestido cheio de laços e babados e pior de tudo, branco!

Branco ? Ela fazia parte da corte noturna, dane-se se ela era virgem e tinha que mostrar sua pureza. Não fazia parte da sua natureza fazer o que não queria. Mas pelo que seu pai sempre lhe lembrava, 'é pelo nosso reino' ela segurava bastante a língua.

Celeste depois de ter escapado da sua mãe, mais de uma vez. Não conseguiu novamente se afastar de seu pai que já esperava na porta do jardim, parecia que ele sabia exatamente que ela estaria a fugir por ali.

Ou melhor, ele sabia. Celeste sobe novamente sua parede na sua cabeça. Seu pai tinha entrado mais uma vez, e já era mais do que na hora ela aprender que não poderia cometer esse erro. De acordo pelo seu pai, Rhyshand aprendeu a fazer isso aos 12 anos. Celeste já possuía 15 anos, e ainda cometia esses erros.

As vezes Celeste se culpava tanto, mas ela lembrará que ela com certeza deixava ele no chinelo em diplomacia. Rhyshand não ganhava em argumentos nem nas cortes e muito menos do outro lado da muralha. Pelo modo que ele aceita tudo que seu pai diz, não tem surpresa nenhuma a irmã já o considerar sem o querer próprio

Órion vira seus ombros e a guia novamente para o outro lado do salão, onde estava sua mãe acompanhada de outra mulher alta de cabelos alaranjados, pareciam o nascer do sol.

E quando Celeste chegou mais perto foi aí que ela percebeu que essa mulher também tinha um filho, os cabelos eram da mesma coloração, e os dois tinham até o mesmo olhar.

Mary deu um sorriso largo fingido para sua filha que se aproximava

— Estava com seu pai ? Procurei você esse tempo todo... - antes mesmo de eu responder ela dar continuidade — Essa é a jesminda, ela é a rainha da corte outonal... e esse é o seu filho mais novo, Lucien.

— Já observei que você sempre fica sozinha nesses bailes... então lhe trouxe uma compania. Meu filho é ótimo de ser conversar, você vai ver

Sinto um beliscão da minha mãe em minhas costas, que deveriam estar as asas. Mas sempre em aparição em público meu pai dava um jeito de com magia desaparecer com as minhas e de minha mãe

Eu que hoje finalmente quis seguir a seguinte frase 'Quem não tem nada de bom pra falar, é melhor continuar calado' então acatei essa sugestão e apenas sorrir e concordei com a cabeça

Minha mãe que já não aguentava mais aquele situação e apenas me empurrou para o caminho, a única confirmação de que o lucien me seguia era seus passos pesados... idiota.

O meu andar rápido para ele me perder de vista era contínuo. E quando cheguei ao jardim finalmente suspirei quando não escutei os passos pesados

Andei em direção ao outro lado do jardim, sempre durante os bailes esse é o meu lugar de refúgio. E quando eu escalava o muro minhas asas seriam uma boa utilização aqui...

Escorrego e caio no chão. Exatamente onde estava a lama...

— Porra - xingo alto suficiente para jogar a raiva pra fora

— Você não deveria xingar assim - lucien fala atrás de mim que me causa um grito vergonhoso e um pulo que me dar outro cambalear

— Pensou que eu tinha me perdido de você? Na verdade eu me perdi, mas vir aqui pra fora e...

— sinceramente, eu não ligo. - me levanto novamente e subo o muro com sucesso

Lucien que olha vergonhoso para o muro, e pensava duas vezes antes de subir.

— Posso ficar aqui com você? É que não tem ninguém lá dentro que eu fale e...

- Eu não ligo. - ele me encara e sobe no muro. Todo desleixado...

— As estrelas aqui na outonal são lindas, não são ?

— Na verdade não. São apagadas, São míseros pontos de luz no céu sem brilho. - do meu bolso de roupas pego toda comida que roubei

— E onde você viu estrelas mais bonitas do que essas ?

— Na corte noturna, óbvio... lá os céus brilham e as luzes das montanhas são de varias cores. Sem contar as estrelas... parecem um planeta a cada espaço brilhando com toda luz.

— Deve ser bonito - mas prefiro a corte outonal - ele se espreguiça

— Isso porque nunca saiu daqui. - Rebato e ofereço um pedaço de bolo que estava enrolado aos panos

Nós dois mordemos ao mesmo tempo observando as estrelas

Depois de tantas horas o lucien realmente prova que pode ser alguém suportável. E bom... nunca mais dei pitir para ir ao baile...

Capítulo pequeno... perdendo a criatividade, vou continuar

                                     Revisado!

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