cap 1 - Nascimento

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Os gritos ecoavam novamente pelo corredor do Palácio, Mary gritava com todas as forças que restava

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Os gritos ecoavam novamente pelo corredor do Palácio, Mary gritava com todas as forças que restava.

A luta foi grande, ela não imaginaria uma dor maior que aquela, ela não esperava ter outro bebê tão rápido. Bebês feericos eram raros, tão raros que a grande parte das fêmeas demoravam anos para ter sua segunda gravidez. Porém Mary foi surpreendida sete anos depois, mas a ficha realmente caiu não quando ela disse ao seu marido, o grão senhor da corte noturna. Mas a ficha realmente caiu quando ela disse para seu pequeno filho que ele ganharia um irmão.

Para Rhyshand foi perfeito, ele teria um amigo, um irmão para ele proteger, brincar e... ser sua companhia. Apenas da mãe dar essa notícia ele tinha dado mil pulinhos que foi repreendido por seu pai, que apesar da carranca estava com vontade de dar aqueles pulinhos infantis também.

Mary mesmo surpresa pela gravidez ficou muito feliz em ter seu segundo bebê. Mas quando uma fêmea estar colocando um bebê com asas para fora de sua barriga não existe felicidade, ao não ser desespero para tirar aquele bebê logo dali.

- Só mais um pouco vossa majestade, só mais um pouco que teremos o novo herdeiro. - Margareth dava forças para ela em sua frente enquanto conduzia o parto.

Mary preferiu ficar sozinha, seu marido tinha ido logo cedo para as montanhas illyrianas e não fazia ideia se ele tinha recebido a mensagem que havia entrado em trabalho de parto.

Mas ele recebeu à tempo. Nem chegou a dizer que iria se retirar, apenas pegou o pequeno Rhyshand que ficava sempre escondido pela suas pernas e o levou para casa em um só salto.

Órion entrava sozinho em seu quarto onde sua esposa dava os gritos de dores. Não precisou palavras, não precisou de um olhar. Órion apenas se posicionou atrás dela e apertou suas mãos.

Para Mary, parecia durar a eternidade, mas não durou apenas alguns minutos para eles ouvirem um choro fino e insucedor pelo quarto que ecoava pelo Palácio

Margareth segurava o pequeno bebê em seu braço, limpando o sangue dos olhos do delicado bebê

- É uma menina... - Ela falou com um sorriso estampado no rosto

E ali toda dor que Mary passou naquele quarto parecia que tinha desaparecido quando esticou os braços para acomodar a pequena bonequinha em seus braços. E pela segunda vez Órion derramou lágrimas, amarrando os cabelos de sua esposa para ver sua pequena filha nos braços de Mary.

- Você escolheu o nome do nosso pequeno herdeiro, mas eu escolherei da minha pequena princesa, o nome dela... será Celeste.

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Rhyshand desde que chegou à sua casa não parava de andar pelo corredor, e sua ama segurando a porta que ele queria tanto ultrapassar. Ele até em certo momento onde ouviu o grito da sua mãe mais agudo, cogitou até em quebrar o nariz de sua ama para ultrapassar aquela porta

Ele tinha decidido não fazer aquilo porque ele foi avisado que sua mãe estaria daquela forma, e ele como irmão mais velho o que dizia seu pai já deveria ser o "exemplo".

Pior do que os gritos foram os segundos de silêncio, e depois o choro de um bebê. A ama abriu um sorriso e finalmente tinha parado de rezar com seu cristal

- Graças a mãe - ela falou com fervor

Rhys correu para porta tentando ultrapassar a ama que o segurava com força o empurrando para longe

- Eu quero ver, eu quero ver... - ele gritava com um sorriso no rosto, e quando a porta foi aberta, saiu a parteira com um grande sorriso

- É UMA MENINAAA, é uma princesa... e É LINDA - a parteira gritava andando pelo corredor e espalhando para todos que conseguia a ouvir

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Até que Mary estivesse apresentável ela não viu o filho, demorou um pouco para deixar que ama seca de sua filha cuidasse dela à partir em diante. Tinha dia que Mary não aguentava tanta formalidade, e esse era um desses dias.

Mary foi lavada, arrumada e ensaiada novamente para o que acontecia quando um membro real nascia.

Ela vestia um vestido branco para representar a nova pureza da fêmea ao ter o filho. Enquanto colocava os brincos a porta foi aberta por uma pequena mão que quando adentrou ao quarto estava todo de preto junto ao pai.

Não importa quanto se vestisse como o pai, ele era a cara de Mary. E Mary abriu um grande sorriso quando viu seu filho

------ Você estar bem mamãe? - ele pergunta sendo delicado ao abraçar a mãe, já estava tão responsável...

------ Um pouco dolorida, nada que eu não aguente. - ele ofereceu mais um abraço e ao que parecia o Rhyshand se segurava ao máximo para não falar até que não aguenta

------ Posso ver ela ? - Mary faz um sinal para a ama que segurava sua filha na ponta da sala colocasse ela no berço

E aos pequenos passos tentando ser o mais delicado possível, Rhyshand viu a bebê mais inchada, vermelha e ele diria até amassada e se esforçou muito para dizer que ela era linda. O que tirou uma grande gargalhada de seu pai que não gargalhava a tempos

Enquanto Mary e Celeste estavam de branco, Rhyshand e seu pai estava de pretos, de mãos dadas eles vão juntos à varanda no Palácio que dava a melhor vista de velaris, várias pessoas aplaudiram e demorou minutos até que fizessem o silêncio insucedor

Rhyshand acenou com a outra mão se achando o próprio rei do mundo, ele percebeu que não recebeu aplausos nenhum porque toda atenção estava na sua irmã.

Pelo silêncio na cidade o rei falou de forma alta e clara, e pelo silêncio foi ainda mais fácil escutá-lo

- Apresento a vocês, meus caros súditos a minha filha, apresento a vocês o milagre, apresento a vocês Celeste, a princesa da corte noturna.

E depois de diversos aplausos vieram as reverências. E ali Mary percebeu ao olhar para a pequena Celeste que estava em seus braços em sono profundo que ali seria a primeira página de sua vida.

Revisado!

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