Meu Guarda Costas Ousado

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April

Acordo com meu celular vibrando no criado mudo. Pego ele e vejo na tela que é uma ligação do meu pai.

Resolvo atender!

-Alô pai, algum problema pra você está me ligando uma hora dessas?. -passo a mão pela testa e olho pro lado vendo um cara dormindo

-Quero você aqui na minha empresa, em quinze minutos! -ele praticamente grita do outro lado da linha e logo depois desliga

Coloco o celular no criado mudo novamente. Me levanto pego minha calcinha que está no tapete e avisto indo até meu closet, pego a primeira roupa que eu vejo e saio do quarto. Procuro pela minha chave e a acho em cima do balcão, pego meu óculos de sol e saio de casa. Para meu pai estar me ligando tão cedo assim alguma merda aconteceu!

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Passo pela recepcionista e vou até a porta da sala do meu pai. Sem bater abro ela e já vou entrando!

-Eu mandei você vim para cá em quinze minutos, e não vinte dois minutos! -grita novamente comigo me deixando irritada

-Mais que merda, você me ligou cedo pra me irritar?. -pergunto me aproximando e assim noto um cara parado ao lado do meu pai -Que ótimo, plateia!

Me sento na cadeira e fico rodando. Meu pai faz um som de pigarro. Me viro de frente pra ele e fico encarando ele.

-Te chamei aqui, por isso April! -joga um jornal na minha direção e vejo que tem uma foto minha saíndo de uma balada com um cara -Será que você não percebe? Que está arruinando minha imagem garota.

Acho que esse cara da foto deve ser o que estava na minha cama hoje cedo.

-Pai eu posso explicar, eu estava um pouquinho embriagada e esse rapaz tão honesto me ajudou ir até o carro só isso. -me deito pra trás na cadeira e meu pai me fuzila

-Não quero explicações, já tomei uma atitude! -toma um pouco de seu whisky

-Que atitude pai? -pergunto me arrumando na cadeira e ficando mais atenta no que ele vai falar

-Você agora terá um segurança, você não tem juízo algum e agora onde você for ele irá! -se levanta

-Você só pode tá de brincadeira comigo né? Que palhaçada é essa de segurança?. -me levanto irritada

-É com o meu dinheiro que você faz suas brincadeirinhas, se você quiser ligo agora para meu advogado te deixar fora do meu testamento! -ele grita e me encolho um pouco

Não falo nada e saio da sala. Vou até o elevador e fico apertando até ele chegar, antes de eu entrar o cara que estava na sala entra também.

Fico encolhida e deixo algumas lágrimas caírem. Ele não faz nada e nem ao menos olha, quando o elevador chega eu saio rapidamente indo para o meu carro.

Entro nele dando partida. E logo vejo que ele entrou num carro e vem logo atrás de mim.

-Que ódio! -grito batendo no volante

Acelero com o carro levando um monte de muta. Já que ele quer me tira do testamento vou dar uns gastos primeiro.

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Acordo com um barulho de chuva forte. Levanto a cabeça meio sonolenta ainda e vejo que são sete e quarenta da noite. Me lembro que cheguei em casa e vim direto pro quarto e acabei dormindo!

Levanto do meio das cobertas. Vou até meio closet e escolhe uma roupa confortável, saio do closet indo pra o banheiro preciso de um banho urgente.

Tiro minhas roupa e entro debaixo do chuveiro. Pego o sabonete e vou passando pelo meu corpo, lavo meus cabelos também porquê tava pura sujeira.

Saio enrolada na toalha e logo me visto com uma calça moletom cinza e um blusão branco. Nem arrumo minha cama porquê sei que já já eu volto pra ela.

Pego a chave do meu carro e vou para o elevador.

Passo pelo hall e saio do prédio. Quando pego a chave para abri o carro alguém segura meu braço!

-Aonde você pensa que vai?. -aquele cara de mais cedo o maldito segurança que meu pai contratou

-Não é da sua conta! -ele segura mais forte ainda meu braço e não mostro nenhuma fraqueza mesmo estando com dor

-Se você preferir eu ligo para seu pai, vamos ver se ele vai gostar da ideia de você estar saindo! -ele solta meu braço e pega o celular no bolso pronto para ligar

-Eu vou no mercado só isso, eu pareço estar saindo para a balada?. -me irrito eu sabia que isso de segurança ia me tirar do sério

-Não realmente não parece. -ele me olha de cima em baixo e solta uma risada sarcástica

Entro no carro e dou partida.

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O mercado estava lotado então eu demorei em cerca de uns trinta minutos pegando algumas guloseimas. Passo tudo no cartão e logo depois saio do mercado, e vejo ele parado do lado do meu carro.

Eu pego a chave do carro no bolso e abro o porta-malas. Coloco as sacolas lá e ele me acompanha.

-Eu posso por o menos saber seu nome?. -me apoio na porta do carro

-James! -ele fala seco e espera eu entrar no carro para ele entrar no dele

Que cara idiota. Eu ainda quero morrer com essa ideia medíocre do meu pai.