Para todos que foram Lords of Light e Nightingales.
Com amor,
TA Rosas.
Havia uma cidade bem distante, mesmo assim, era visível ver a ruína dos prédios. Alguns somente os esqueletos sólidos de pilares de concreto fincados no solo como a carcaça de algum animal morto há séculos. A rodovia que seguia para a metrópoles, agora era uma linha morta de veículos oxidados que corta árvores e pequenos arbustos.
Num matagal, o visor opaco de um capacete sob um capuz desbotado observava, do outro lado da estrada, o início de uma vila desolada. Não havia nada que indicasse qual for o nome do lugar fantasmagórico.
De repente, vento se agitou tão forte que o indivíduo teve que deitar no chão para não ser visto. Na praça, no centro do pequeno vilarejo, a uns trezentos metros da entrada da vila, uma nave plana saindo do modo de camuflagem a uns 10 metros do chão. A escotilha traseira abriu e cinco seres pularam ao solo. Os seres tinham quatro braços e três dedos em cada mão e dois dedos nos pés. Todas as falanges tinham uma garra pontiaguda. Eles tinham quatro olhos e sua pele, se podia assim dizer, era negra.
O maior com um grande capacete e uma longa capa, segurava um pesado rifle cibernético. Ele soltou um inseto grunido para os estabelecimentos destruídos. Dois dos seres menores, sacaram seus rifles e foram cada um para uma direção. Outros dois sacaram espadas elétricas e ficaram invisíveis como a nave. Pouco tempo depois, o líder olhou o visor no antebraço como se olhasse as horas, apertou um botão. Um holograma na tela mostrada Um sujeito enfiado num conjunto militar surrado, trazia uma pequena maleta preta. Um rifle de precisão atado nas costas pela bandoleira. O grande estendeu-se o segundo braço esquerdo em direção ao humano. Eles ficaram uns cinco metros de distância. Tornou a mexer no aparelho preso ao antebraço e disse com voz quase humana.
- Mostre.
- Eu não vejo minha intenção. Mas vejo seus capangas escondidos. O imenso monstro voltou ao dispositivo apertado na tela de vidro. A nave lança sobre o solo uma luz gravitacional azul descendo uma caixa de polietileno.
- Aproxime - disse abrindo os lacres da caixa.
- Está aí, um exemplar do Senhor dos Lobos. Agora me mostre o pagamento.
O humano abriu uma pequena maleta e dentro havia algo como uma câmera portátil em formato hexagonal. Danificado por uma queimadura esverdeada e uma rachadura na lente do diafragma. Sua cor, pelo que parecia, fora branco com listas.
Trocaram as mercadorias. O humano pressionou a tela do seu antebraço e uma moto voadora saindo de dentro de uma loja sem porta e vidraça, apenas tinha uma moldura enferrujada de uma xícara de café no alto, presa por um lado da corrente. Ele prendeu a caixa na parte frontal da moto voadora com tiras elásticas frontais.
- Diz ao seu Chefe que quando eu tiver mais desses aí entrarei em contato.
A tela no antebraço do alienígena surgiu três motos em vermelho.
- Ra-Di - disse para os capangas - Você trouxe contigo, inseto? - o humano também tinha visto o holograma.
- Ei, eu que tenho mais a perder aqui, certo? Eles devem ter visto a nave. Vamos cair fora enquanto há tempo.
O extraterrestre assentiu com a cabeça, ele saltou para a nave que estava sobre eles. Então o som de um tiro ecoou no momento exato que o alienígena chegou à escotilha da nave. O tiro atingiu um dos braços inferiores que segurava a maleta. Ele soltou um grito de dor e ódio. Enquanto via a valise cair lentamente. Ousou pular, mas desistiu.
No outro lado da praça, na entrada da extinta vila. Havia três pessoas em cima de motos voadoras. O sujeito de capuz e capa subiu na sua moto e fugiu.
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Destiny: Nightingåles
FanfictionA história a seguir é uma fanfic do game eletrônico Destiny 2. Conta o início conturbado de um clã. Mas principalmente de um grupo de amigos apaixonados pelo game. Esse é o primeiro capítulo, e no desenrolar da trama, espero colocar todos aqueles qu...