𝐓𝐡𝐞 𝐬𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐥𝐨𝐨𝐝𝐲 𝐜𝐢𝐭𝐲

Rosas Vermlhas como sangue

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Olho para janela do carro e vejo o meu reflexo, meus cabelos castanhos e meus olhos como o mel, minha pele palida e minhas bochechas rosadas.
No radio toca a musica "Thunder and  Lighning"

A chuva vem deixando o ambiente frio, estou com meu moletom verde musgo e minha calça jeans, e meu all star preto de cano alto.

Red City é uma pequena cidade, com menos de 1075 abitantes.
Ninguem nunca fala sobre ela, se bem que não tem nada de legal lá ah não ser as plantações de abobora e o grande penhasco.

Me pergunto se finalmente lá irei me sentir em casa, se finalmente vou me sentir feliz se finalmente vou sentir algo, sentir qualquer coisa eu só quero amar, ter sentimentos e emoções que não sejam tristeza e odio.

Mas tenho medo de que lá eu encontre ou descubra coisas que eu não quero descobrir. Se bem, que eu estou indo para Red city o que eu posso encontrar ou descobrir lá? É só uma pequena cidade.

Irei morar com minha vó, faz 5 anos que não a vejo. Minha mãe e ela não se dão bem, até hoje não sei o motivo. Algo me diz que tem haver com segredos de familia, quer dizer um dos varios que deve ter.

Não consigo parar de imaginar como deve ser  Red City e como vai ser minha vida lá, se lá eu vou fazer alguma coisa além de ficar trancada no quarto.

Mãe- Chegamos.

Diz minha mãe, abro a janela e o vento frio bate em meu rosto. Passamos em frente ao pequeno cinema e por algumas casas de telhado branco e paredes com tons mais escuros.

Paramos em frente a uma farmacia.

Mãe- Fique no carro, vou comprar cigarro.

Só de olhar para minha mãe já percebo que ela está inrritada, bom deve ser dificil voltar para cidade que você fugiu e ainda ter que ver sua mãe que vc não vê a cinco anos.

Fico olhando as pessoas que passam na calçada, todas elas parecem felizes. Alguns jovens saindo do cinema, idosos com sacolas cheias de tecido e linhas para costura. Criança andando com suas mães, tudo parece perfeito.

Derrepente meus olhos são guiados diretamente na colina mais alta da cidade, em uma mansão. Ela parece antiga, parece mais um castelo em ruinas.

Fico hipnotizada, não consigo parar de olhar. Quando escuto alguem batendo no vidro da janela.

-Oi! Você é a neta da Rosa não é?

É uma idosa de cabelo grisalho e roupas brancas.

Victoria- Sou sim, e a senhora é?...

Digo saindo do carro, ela me parece animada. Ela deve ser alguma amiga da minha vó.

-Ah eu sou uma velha amiga da sua vó, estavamos esperando você.

Victoria- Ah... como assim estavamos? Se me permite perguntar.

-A cidade toda é claro, mas vi que você gostou da mansão dos Lancaster não é?

Ah, então os donos devem ser esses Lancaster. Essa senhora deve conhecer todo mundo dessa cidade, será que pergunto mais sobre eles?

Victoria- E quem seria eles?

Derrepente seu sorriso se torna em um rosto mais serio e fechado.

- A familia que fundou essa cidade. Mas mudando de aasunto, eu me esqueci de me apresent...

Antes que ela termine a frase escuto minha mãe me chamando, viro para ver o que ela quer. Quando olho para frente vejo que a senhora sumiu, olho de novo para minha mãe e vejo que ela já está dentro do carro.