"Deitada em um campo de rosas vermelhas sentindo a luz da lua em meu rosto, quando sinto algo gelado pingar sobre minha testa. Passo a mão no rosto para limpar, quando percebo que o que tinha caido no meu rosto era sangue...
...vejo meu vestido vermelho como as rosas deste jardim que antes era branco. Me sinto sufocada, me sinto presa e com medo, meu cabelo agora está encharcado de sangue, grito o mais alto possivel na tentativa de sair de lá"
Acordo ofegante e suando, sento na cama e analiso a parede com o espelho refletindo sobre mim.
Meus cabelos molhados de suor, minhas olheras profundas e roxas,essa já é a quinta noite em que tenho o mesmo sonho, desde que voltei.Não sei o por que mas tenho a sensação de que esse sonho tem a ver com a minha visita a mansão dos Lancaster, o campo de rosas vermelhas que sonho é muito parecido ao jardim deles.
Talvez isso seja apenas paranoia da minha cabeça, só faz cinco dias que estou aqui, não posso ficar colando besteras na minha cabeça.
Levanto da cama e vou para o banheiro, tiro meu pijama desamarro o cabelo o deixando solto.
Entro na banheiro e deixo relaxar por completa, não sei o que está acontecendo mas sinto que estou sendo observada a todo momento.Mergulho na banheira deixando meu corpo totalmente cobrido pela água,
com os olhos fechados e com a água sobre meu corpo.Me vejo no campo de rosas vermelhas, sinto algo me puxando para baixo, as rosas que antes eram vermelhas agora pretas como a escuridão.
Levanto respirando pesado, e com o coração batendo rapidamente.
Não consigo parar de pensar, estou com medo, não consigo entender o motivo pelo qual esses sonhos estão acontecendo.
O melhor é eu fingir que nada está contecendo e que nada aconteceu.Troco de roupa e desço as escadas, vejo minha vó sentada olhando para o jardim. A casa é bem aberta, então da cozinha tem uma porta de vidro para o jardin que tem uma vista linda das colinas.
Vó- Bom dia Victoria! Venha aqui.
Vou em sua direção e sento ao seu lado, ela me olha como se soubesse exatamente o que está acontecendo comigo.
Vó- Querida, por que não está usando o colar que lhe entreguei?
Bom, a resposta é que eu tinha achado que a causa dos meus sonhos estranhos tinha sido por causa dele, então decedi retirar.
Victoria- Fiquei com medo de perdelo, foi só isso.
Ela parece analisar cada palavra que sai da minha boca, ela acende o insenso e volta o olhar para os meus olhos.
Vó- Use-o, e todos esses tormentos que rodeiam sua mente iram se amenizar.
Ela sabe, como é possivel? Não entendo minha vó, as vezes da a impressão de que ela não é apenas uma senhora que vive tranquila em sua casa cheia de plantas e insensos.
Victoria- Como sabe dos...
Vó- Eu sei, eu já esperava por isso. Agora temo que eles piorem.
Victoria- Piorem? Como assim? Não entendo o motivo de isso estar acontecendo.
Ela leva sua mão ao meu rosto e começa acaricia-lo.
Vó- Você sabe o motivo, só não quer acreditar.
Ela levanta e vai em direção a mesa de madeira, sento na mesa e ela me oferece chá.
Depois de tomar chá, e ter uma conversa particulamente estranha sobre "meninos" minha vó finalmente diz algo que me deixa animada, para falar a verdade qualquer coisa que ela falasse sem ser sobre "amor adolencente" tava bom.
Vó- Victoria, preciso da sua ajuda.
Levando da cadeira rapidamente animada para fazer alguma coisa.
Victoria- Pode dizer.
Vó- Tenho uma amiga que precisa de ajuda para conserta seu celular que ganhou recentimente do seu filho.
Ah pronto, tenho duas escolhas, primeira: negar, e ficar mais um dia em casa e decepciona minha vó. Segunda, ir ajudar uma senhora com problema e acabar perdendo meu dia com historias emocionantes sobre essa cidade que minha vó concerteza nunca iria me contar.
Victoria- Ah, concerteza eu vou!
Levando da cadeira e vou ao meu quarto rapidamente pra pegar minha ecobag.
Quebra de tempo
...Paro a bicicleta na frente da casa da senhora, uma casa que mais parece uma caverna de tão escura e com tantas poucas janela. Bato na porta, e escuto uma voz rouca e aspera me convidando para entrar.
Entro na casa, a casa por dentro é mais escura do que por fora. Vejo uma senhora de cabelos longos e grisalhos, com vestido marrom e rugas por toda pele.
-Ah, você finalmente chegou! Sente por favor.
Ela me conduz a uma mesa de madeira escura, ela se senta na minha frente e me encara, com seus grandes olhos pretos.
Victoria- Oi, meu nome é victoria desculpe não ter me apresentado antes. Eu vim tenta ajuda-la com o seu novo celular.
-Tudo bem querida, pode me chamar de senhora mesmo, alias eu já dei um jeito no celular.
Diz ela com um sorriso animado, olho para o meio da mesa e vejo o celular com fitas coladas em toda parte.
Victoria- A senhora tem certeza de que não...
Senhora- Não se preocupe, preciso de outra ajuda.
Diz ela pegando uma cesta do armario e levando a para mim.
Senhora- Se não for icômodo para a senhorita, você poderia ir até a floresta negra e pegar algumas rosas para mim?
Rosas... as flores que sempre sonho, por que rosas? Não posso aceitar, ainda mais na floresta negra, minha vó vai me mata se souber que eu voltei a floresta.
Senhora- Prometo responder todas suas perguntas depois que me trazer as rosas do jardim...
Não pode ser! Se for o jardim que estou pensando essa velha só pode estar de brincadeira, arregalo os meus olhos e sinto meu corpo gela, levanto da mesa e vou em direção a porta.
Tudo isso é loucura de mais, tudo é tão confuso.
Senhora- É uma oferta tentadora, tem até amanhã para pensar se vai trazer as rosas para mim, pense bem irei te conta todos os segredos sobre sua familia e sobre os Lancaster...
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𝐓𝐡𝐞 𝐬𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝 𝐨𝐟 𝐭𝐡𝐞 𝐛𝐥𝐨𝐨𝐝𝐲 𝐜𝐢𝐭𝐲
Fantasy"𝑬𝒔𝒕𝒐𝒖 𝒊𝒏𝒅𝒐 𝒎𝒐𝒓𝒂𝒓 𝒄𝒐𝒎 𝒎𝒊𝒏𝒉𝒂 𝒗𝒐́, 𝒏𝒂 𝒑𝒆𝒒𝒖𝒆𝒏𝒂 𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆 𝒅𝒆 𝑹𝒆𝒅 𝑪𝒊𝒕𝒚..." 𝐕𝐢𝐜𝐭𝐨𝐫𝐢𝐚 𝐬𝐨́ 𝐧𝐚̃𝐨 𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐯𝐚 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐩𝐞𝐪𝐮𝐞𝐧𝐚 𝐜𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐞𝐦 𝐬𝐞𝐠𝐫𝐞𝐝𝐨𝐬 𝐬𝐨𝐛𝐫...