Para Conhecer a Dor (Fragmento) - (Capítulo 4)

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"Você acha que isso dói? Querida pequena aranha. Você não sabe o que é dor. Dor é ser amaldiçoada a viver eternamente.

Dor é ver os próprios deuses virarem seu próprio marido contra você.

Dor é ter suas filhas arrancadas de você em um piscar de olhos.

Dor é assistir seu mundo queimar.

Você não sabe nada sobre a dor.

Mas não se preocupe.

VOCÊ IRÁ."

~?

Para Conhecer a Dor (Fragmento)

Não havia nada como um pequeno assassinato pela manhã.

Ou à tarde. Ou à noite, por falar nisso.

Na verdade, eles eram todos iguais.

Salem certamente pensou assim quando quebrou o pescoço de outra Aranha; tão frágeis esses mortais. Sua vítima expirou com um suspiro áspero; para o qual ela o chicoteou em seus companheiros, fazendo com que todos se espatifassem. Uma onda de fogo mágico negro os imolou onde estavam, deixando-os como muitas cinzas ao vento. Decepcionante, esse grupo. Todo latido e sem mordida. Não parec-

Uma lâmina passou por seu braço para interromper seu pensamento. Literalmente.

Salem olhou para seu membro mais à esquerda, agora descansando a seus pés na rua. Com um ar de desdém praticado, ela se abaixou, pegou-o e se virou para o responsável.

Olhos vermelhos se estreitaram. Ela se virou para o perpetrador, carrancuda para ele com sua lâmina escarlate ensanguentada.

"Mesmo?" Uma sobrancelha pálida se ergueu. "Você sabe que eu posso simplesmente regenerar, não?"

A Aranha choramingou quando ela fez exatamente isso. "Misericórdia?"

Salem o golpeou no rosto com seu membro decepado, obliterando seu rosto. "Não."

E então a matança continuou.

Para ela, havia tantas maneiras de matar quanto havia de morrer. Ela experimentou tantas agora, tornou-se tão entorpecida com a ideia de morrer que não mexia mais com ela no mínimo. Morte era coisa velha hoje em dia. Ela fazia disso um jogo às vezes; para ver quantas vezes ela poderia matar alguém antes que a matem.

Uma vez que ela "faleceu" por um dia inteiro. Uma vez, quando ela brigou tão terrivelmente com um certo loiro que ele perdeu a paciência com ela. Mesmo assim, ela não morreu. Vinte e quatro horas sem um corpo, sua carne despedaçada, seus ossos quebrados, pedaços dela espalhados pela terra como muita carne. Mesmo aquela não foi a morte verdadeira; mais uma sensação de sono do que qualquer outra coisa. Ela se reformou com o tempo, como sempre fazia.

E ela se esforçou para nunca mais irritar aquele loiro novamente.

Provocar, sim. Cutucar e incitar? Certamente. Ela não se importaria de brincar com ele novamente. Mas irritá-lo? Nunca.

E era exatamente por isso que ela se ofendia tanto com essas aranhas modestas. Por um lado, seus atos sujos permitiram que ela o encontrasse. Por outro lado, sua interferência constante ameaçava desfazer todo o seu trabalho árduo. Naruto não era do tipo que fazia coisas desnecessariamente

Então, sim. Morte era enfadonha. Imortais, no entanto? Esses eram poucos e distantes entre si. Remnant tinha apenas três indivíduos amaldiçoados com imortalidade. Ela mesma, seu querido Ozma - outrora tão orgulhoso, outrora tão nobre! - agora apenas uma sombra de seu antigo eu. E por último mas não menos importante-

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⏰ Última atualização: Oct 17, 2021 ⏰

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