"Você acha que isso dói? Querida pequena aranha. Você não sabe o que é dor. Dor é ser amaldiçoada a viver eternamente.
Dor é ver os próprios deuses virarem seu próprio marido contra você.
Dor é ter suas filhas arrancadas de você em um piscar de olhos.
Dor é assistir seu mundo queimar.
Você não sabe nada sobre a dor.
Mas não se preocupe.
VOCÊ IRÁ."
~?
Para Conhecer a Dor (Fragmento)
Não havia nada como um pequeno assassinato pela manhã.
Ou à tarde. Ou à noite, por falar nisso.
Na verdade, eles eram todos iguais.
Salem certamente pensou assim quando quebrou o pescoço de outra Aranha; tão frágeis esses mortais. Sua vítima expirou com um suspiro áspero; para o qual ela o chicoteou em seus companheiros, fazendo com que todos se espatifassem. Uma onda de fogo mágico negro os imolou onde estavam, deixando-os como muitas cinzas ao vento. Decepcionante, esse grupo. Todo latido e sem mordida. Não parec-
Uma lâmina passou por seu braço para interromper seu pensamento. Literalmente.
Salem olhou para seu membro mais à esquerda, agora descansando a seus pés na rua. Com um ar de desdém praticado, ela se abaixou, pegou-o e se virou para o responsável.
Olhos vermelhos se estreitaram. Ela se virou para o perpetrador, carrancuda para ele com sua lâmina escarlate ensanguentada.
"Mesmo?" Uma sobrancelha pálida se ergueu. "Você sabe que eu posso simplesmente regenerar, não?"
A Aranha choramingou quando ela fez exatamente isso. "Misericórdia?"
Salem o golpeou no rosto com seu membro decepado, obliterando seu rosto. "Não."
E então a matança continuou.
Para ela, havia tantas maneiras de matar quanto havia de morrer. Ela experimentou tantas agora, tornou-se tão entorpecida com a ideia de morrer que não mexia mais com ela no mínimo. Morte era coisa velha hoje em dia. Ela fazia disso um jogo às vezes; para ver quantas vezes ela poderia matar alguém antes que a matem.
Uma vez que ela "faleceu" por um dia inteiro. Uma vez, quando ela brigou tão terrivelmente com um certo loiro que ele perdeu a paciência com ela. Mesmo assim, ela não morreu. Vinte e quatro horas sem um corpo, sua carne despedaçada, seus ossos quebrados, pedaços dela espalhados pela terra como muita carne. Mesmo aquela não foi a morte verdadeira; mais uma sensação de sono do que qualquer outra coisa. Ela se reformou com o tempo, como sempre fazia.
E ela se esforçou para nunca mais irritar aquele loiro novamente.
Provocar, sim. Cutucar e incitar? Certamente. Ela não se importaria de brincar com ele novamente. Mas irritá-lo? Nunca.
E era exatamente por isso que ela se ofendia tanto com essas aranhas modestas. Por um lado, seus atos sujos permitiram que ela o encontrasse. Por outro lado, sua interferência constante ameaçava desfazer todo o seu trabalho árduo. Naruto não era do tipo que fazia coisas desnecessariamente
Então, sim. Morte era enfadonha. Imortais, no entanto? Esses eram poucos e distantes entre si. Remnant tinha apenas três indivíduos amaldiçoados com imortalidade. Ela mesma, seu querido Ozma - outrora tão orgulhoso, outrora tão nobre! - agora apenas uma sombra de seu antigo eu. E por último mas não menos importante-
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Nunca Viaje Sozinho - (Never Travel Alone)
FanfictionNão viaje sozinho, Naruto. Prometa-me, velho amigo. Não cometa os mesmos erros que eu cometi. Viva uma vida longa, comece uma família, seja feliz. Mas nunca viaje sozinho. Ele tentou manter essa promessa. Ele realmente tentou. Mas como poderia, quan...