Chapter 29

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Point of view — Aidan Gallagher

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Point of view — Aidan Gallagher

Um sopro sai de meus lábios quando percebo que Louis não vai mesmo soltar S/n, eu não queria mesmo ter que entrar em confusão hoje e muito menos na porta da faculdade por causa da bonequinha de plástico, contudo está fora de cogitação eu ver uma mulher ser maltratada perto de mim e não fazer nada em relação a isso.

Já passou da época que eu era a merda de um moleque que via a própria mãe ser maltratada dia após dia sem poder fazer nada, por não ter força suficiente para aguentar um adulto, força para aguentar o meu pai.

Porém desisti de tentar ajudar minha mãe quando percebi que ela jamais deixaria aquele caralho e que ela sempre encontraria e daria desculpas para atitudes daquele filho da puta.

Pensei por um tempo que a S/n fosse como minha mãe e de fato lembrava, sempre a via fazendo tudo por esse palerma, contudo tenho que admitir que
S/n nunca soube de algum motivo que a fizesse acordar como minha mãe teve. Então mesmo sendo uma idiotice de sua parte literalmente morrer pelo Louis, era meio por cento justificável e agora que ela descobriu não vejo em seus olhos a vontade de perdoar esse caralho mesmo sofrendo como nunca.

Então sim, S/n merece ser ajudada!

— Eu mandei você a soltar, porra — o empurro quando me aproximo face a face com Louis, ao que consigo o empurrar meu punho esquerdo encontra seu nariz o acertando com força fazendo seu sangue vazar na mesma hora.

Eu nunca suportei esse cara, não existe ninguém tão perfeito assim, esse merda sempre tentava mostrar a todos essa falsa perfeição e confesso que observava o casal por isso, pois tive em toda minha vida o mesmo exemplo em casa e ao ver a forma que Louis se comporta chamou minha atenção.

Também sempre percebi S/n com o pensamento que deveria agradar seu namorado a todo custo e que deveria fazer tudo o que ele quisesse, burra feito mula.

E esse desgraçado sempre com aquela máscara de: Eu sou o cara, sou santo e perfeito, nunca engoli essa história, perfeito é somente Jesus Cristo, pois nós somos e sempre seremos todos uns fodidos de merda.

Louis dá dois passos para trás com a força do impacto provocado pelo meu soco e empurrão. Pela minha visão periférica posso ver S/n se desequilibrar e Finn a amparar, fico grato quando ele a tira da zona de guerra que se formou entre entre mim e esse pau no cu.

Louis avança sobre mim como um cachorro bravo, ótimo, eu estou mesmo precisando quebrar uns dentes para aliviar esse maldito estresse. Posso até apanhar mas sai como perdedor isso jamais, nem aqui nem no inferno.

O punho de Louis acerta minha bochecha esquerda, meus dentes do canto batem contra a carne sensível de minha bochecha e na mesma hora sinto o gosto metálico em minha boca, cuspo o sangue ficando ainda mais irritado.

Nós dois nos agarramos cegos de raiva, soco seu estômago no mínimo duas vezes, Louis por sua vez levanta o joelho me soca na barriga, fazendo com que eu quase vomite.

180 𝐃𝐚𝐲s, 𝖆.𝖌.Onde histórias criam vida. Descubra agora