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Lúcia Z

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Lúcia Z.L Ribeiro, point of view.

Boteco, Rio de Janeiro.

Boteco, Rio de Janeiro

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Briguei com o meu pai de novo e mais uma vez, antes que a mulherzinha dele me batesse consegui tirar a arma que ele carregava do bolso dele e apostei pra ela, não sei atirar, porque meu pai guarda as armas dele em um cofre no quarto e ele nunca quis me ensinar. Hoje aproveitei que ele vacilou e peguei a arma dele e com o susto consegui fugir, aproveitei que moramos perto de Copacabana e corri pra lá, aproveitei que as pessoas que estavam lá no samba não eram conhecidos de lá para pedir ajuda, mas meu pai conseguiu me encontrar antes, mas como estava bem próximos deles, consegui entrar e duas mulheres bem vestidas me ajudaram, a escapar, uma dela me deu o endereço de onde ela e a outra trabalham, ela é uma mulher ruiva muito bonita, acho que não era daqui, porque as vezes ela enrolava o português, mas agradeci e fugir, peguei o ônibus e vim direto para o Parque da Lage, ele fica próximo do jardim Botânico, ainda bem que a minha mochila é grande e deu para guarda meu skate, se eu quiser ir de skate pra lá até que dá tranquilamente, mas não vou me arriscar. O lugar é incrível, é uma construção bem antiga, aqui tem até piscina, o lado bom é que dá para se esconder, já que tem grutas, lagos cascatas e um campo enorme, muito bom pra fazer um piquenique, porém, tem que tomar cuidado prós macacos não pegarem, se não, não tem piquenique. Vou poder ficar um tempo aqui, já que vai ser difícil do meu pai me achar, deixando refletir sobre algumas coisas, mas o que me deixou feliz mesmo foram as mulheres ruiva e a loirinha enfrenta-lo.

— Vou deixar a poeira baixar — suspiro, enquanto mexo na bolsa, ainda bem que ando prevenida e antes de fugir peguei um pouco de dinheiro — Isso vai servir pra dois dias! Mas tenho que me manter escondida!

Estava pensando sobre a minha situação e isso era desgastante, já fugir para todos os lugares que possa imaginar, mas ele sempre me acha, não posso viajar porque sou de menor, mas desde o momento em que aquela mulher me passou o endereço do hospital, não parei de pensar se vou pedir ajuda a elas ou não, mas como vou ter esses dias, vou pensar se vou, mas decido pegar o papel que estava todo amassado do bolso da minha jaqueta e abro para ler o que estava escrito.


"Hospital Edith de MagalhãesFraenkel

N° para contato: Addison: ** ***** *****

Meredith: ** ***** *****

Caso queira ajuda é só nos procurar, estamos nesse local todos os dias, menos nos finais de semana !"


Sempre fico com vergonha quando meu pai faz essas besteiras, ele segurou meu braço com tanta força que ficou a marca, mas uma mulher conseguiu fazer ele me soltar, ele praticamente me jogou no chão, junto com a minha bolsa, cai na frente da mulher que me ajudou a levantar.

Olha, você conhece o Hospital Edith de MagalhãesFraenkel? perguntou pedindo uma caneta e um papel!

Como estava assustada, confirmei positivamente enquanto entregava o que ela pediu, e anotou o endereço que eu sabia, já que eu fazia tratamento lá e lógico ele é o maior hospital daqui. Rapidamente, ela terminou de anotar as informações e me deu o papel, ao mesmo tempo em que a mulher ruiva falava comigo, pude escutar a mulher loira que estava com ela, brigando com o meu pai.

Eu e o pessoal que esta aqui, trabalhamos lá! Qualquer coisa é só nos procurar! dizia me levantando Você já tem lugar pra ficar?

Sim... digo mentindo, porque qualquer lugar longe do meu pai seria bom.

Enquanto a outra conseguiu distrai-lo dando tempo de fugir, não tive tempo para agradecer a outra mulher que me ajudou, não consegui nem ver seu rosto, espero conseguir ver elas novamente.


***


Addison permaneceu sentada, queria se divertir, mas seus pensamentos iam diretos para a cena que presenciou mais cedo, a fazendo colocar uma de suas mãos sobre a testa, enquanto a outra levava o copo direto para a boca. Meredith aproveitava o samba e foi puxada pelo Derek para dançar junto com ele, ambos começaram a rir e Derek estava ensinando Meredith de como deveria fazer, nesse mesmo instante, Addison não parava de olhar para a loira que dançava desajeitada no centro do lugar, analisando cada detalhe, desde os cabelos loiros que balançavam de um lado para o outro, do sorriso espontâneo que a atraiu de imediato, dos olhos claros penetrantes e um corpo espetacular é um gingado que a fez sorri, ainda bebericando seu drink viu que sua noite seria longa e queria aproveitar um pouco. Até que Meredith fitou seus olhos na ruiva que retocava seu batom vermelho vibrante, a fazendo morder os lábios sutilmente, então ela deixa Derek e volta para a sua mesa, notando que a ruiva desvia o olhar, bebericando seu drink, decidindo pergunta o que haviam falado da loira.

— Então... Meredith posso te fazer uma pergunta? — a ruiva olhou sedutora para a loira que confirma sutilmente — Do que você gosta? — dizia limpando o canto da boca —  Homens ou mulheres?

— Mulheres e você Addison? — disse tão espontaneamente que fez abrir um sorriso tímido na ruiva que desviou o olhar.

— Depende — disse se inclinando próxima ao ouvido da morena, por conta do barulho.

— Como assim depende? — pergunta a loira a olhando — Você é BI?

— quase... — disse rindo — Me atraiu por quem se atrai por mim — ela dizia aproximando seu rosto ao da loira, olhando nos olhos da mesma, direcionando e parando seu olhar na boca da mesma.

— Ótimo... É bom saber disso! — disse a loira que engoliu o drink e erguei a palma de sua mão em direção a ruiva que não tinha muito jeito para dançar.

— Eu não sei dançar! — a ruiva dizia rindo, mas isso não convenceu a loira que continuava com a mão estendida.

— Não tem problema, eu te ensino — disse sorrindo.

No fundo, Meredith gostou dessa conversa, pelo interesse que a Addison teve por perguntar, já que nunca viu a viu com mulheres e a ruiva sempre ouviu falar que a loira era lésbica, mas queria que a própria confirmasse, deixando um interesse no ar, ambas não sabiam como terminariam suas noites, mas queria aproveitar muito para comerem, beberem e dançarem muito. Não demorou muito para Meredith puxar Addison para samba junto com ela, já passava das duas e o clima de samba já havia acabado, entrando músicas mais intensas que faziam todo mundo dançar, com um sorriso no rosto, a loira começou a dançar um pouco sensual para a ruiva que ria, mas não parava de olha-la serelepe e nem de reparar suas curvas da própria que sorria, passando algumas horas dançando ali, sem se importar com quem estava lá, pois, o pessoal que as acompanhavam viram a tensão que estava tendo entre elas e resolveram deixar para ver o que iria acontecer depois daquilo.

𝙲𝚘𝚗𝚝𝚛𝚊 𝚘 𝚃𝚎𝚖𝚙𝚘 (𝙼𝚎𝚍𝚍𝚒𝚜𝚘𝚗)Onde histórias criam vida. Descubra agora