Capitulo 1°

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Amélia sorria descaradamente para um garoto do outro lado da biblioteca, um ambiente que era só para leituras, não para paqueras descaradas. Desvio os meus olhos da minha amiga e olho para o livro de fantasia romance em minha mão.

Os olhos do lobo olhavam fixamente a sua amada, que tremia sem parar com medo do animal selvagem a sua frente. Os pelos da pequena garota se arrepiavam a cada passo que o animal feroz dava, os olhos dela se arregalaram quando o lobo se deitou diante dela e em questão de minutos o lobo já não era lobo, e sim um belo rapaz de olho azuis e cabelos ruivos como fogo. A menina de cabelos pretos ainda temia a ele, o que o fez ficar raivoso por ela te medo do homem que ela estava destinada a ficar para sempre.

Ele se aproxima dela devagar, e coloca os seus cabelos negros e molhados pelo suor, atrás da sua orelha e olha nos olhos verdes de sua amada e quase sorrir de felicidade por tela encontrado.

nunca me deixe. Nunca.

E os lábios macios dele beija suavemente os lábios trêmulos da sua fêmea, fazendo o interior dela se acalma com o calor quente do seu corpo.

Fecho o livro e suspiro surpresa, tinha feito tantas teorias, mas nenhuma delas me dava uma luz de que ele iria encontrá-la com outro e que ele iria reagir tão bem a isso, não quando a maioria dos homens surtam quando encontram a sua namorada ou mulher com os lábios grudados nos de outro homem. Mas ele estava tão feliz em vê-la, que nem se deu o trabalho de presta atenção no rapaz que roubou um beijo forçado dela.

— ele encontrou ela! — bato o livro na mesa e me levanto, ganhando o olhar furioso de várias pessoas do lugar.

Me sento e peço desculpas antes de surta em silêncio.

— quem encontrou quem Sofia? — Amélia sorri com o meu entusiasmo.

— O Alex, Alex encontrou ela. — Amélia gesticula com a mão para que eu não me empolgue muito.

Respiro fundo e bato o pé no chão frenéticamente enquanto Amélia quase gargalhava pela a minha humilhação de está como uma louca por causa de um livro.

Não, não, ele não era apenas um livro. Ele era o universo onde eu ia quando eu estava frustrada com a minha vida.

— Temos que ir. — Amélia se levanta, mas antes da uma piscadela para o garoto loiro, que ela teimava em ainda flertar.

Pego a minha mochila, que estava no chão, e coloco o livro na estante da biblioteca. Reviro os meus olhos quando vejo Amélia deixar um papel na mesa do mesmo garoto e andar até a saída.

Jogo a minha mochila nas costa e ando até Amélia que olhava para o céu nublado. O sol se escondia nas nuvens carregadas de água, e logo eu sinto pingos de água gelada cair nos meus braços.

Dou um passo quando vejo o olhar apavorado de Amélia sobre mim.

— Vamos ter que ir. — começo a andar e escuto o barrulho do salto baixo dela ecoar pela a rua movimentada de Wolse.

— Mas Sofia, não tem como a gente ir pra casa nessa chuva! — ela resmunga pisando duro.

Ignoro a mesma e continuo a andar, sentindo as gotículas de água gelada cair mais forte sobre a minha cabeça.

— a nossa casa e longe, vamos chegar enxarcadas.

— a sua casa é longe. — a corrigir passando as mãos no rosto molhado.

Ela estava certa, iríamos chegar enxarcadas em casa, mas isso não era um problema pra mim. Amélia estava se comportando como uma garota de dezesseis anos, não como uma mulher de vinte e três

7 De OutubroOnde histórias criam vida. Descubra agora