Amor Sem Distância 2 MG

Dois

Autora:

Era fim de semana, dia de descanso para o casal.

Gulf estava no seu telemóvel distraído enquanto Mew estava encostado no sofá ao seu lado com o portátil na mão a jogar um jogo online qualquer.

Não havia interação entre os dois.

Simplesmente havia duas pessoas, uma ao lado da outra, no seu mundo.

Mas apesar disso Gulf olhava de vez em quando para o seu namorado.

Gulf procurava no seu telemóvel formas para ter mais auto -confiança mais elevada, mas só encontrava terapias Zen, mudança de vestuário e coisas aleatórias que para ele não era bem isso que ele pretendia.
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Gulf- Amor?

Mew- Hum

Gulf - Tu ainda me achas atraente?

Mew - Humm??

Gulf - Eu engordei não foi, eu tou um pote, tenho mais barriga e a minha papada também aumentou.

Mew - E...?? - perguntou sem entender.

Gulf - bbbuuuff - bufou de leve - Vou ter de ir mais vezes ao ginásio.

Mew- Amor tu estás bem assim, tens ido duas vezes por semana ao ginásio como sempre e não vejo necessidade de estares a tentar perder peso. - falou mas em quase nenhum momento olhou para o outro.

Pode parecer simples esse ato, pode não ser de preposito, mas isso faz com que Gulf lentamente esteja a entrar num caminho que o faz ficar ainda mais preocupo com os sentimentos do outro em relação a si.

Gulf :

Ele já não se importa tanto assim não é...
Para ele eu estou bem como estou, ele já não deve ter muito interesse em me olhar e também já não faz mais aqueles elogios de antes... "és lindo" - "és perfeito" -.

As poucas vezes que ele o faz é quando estamos a fazer sexo.

Sinto saudades de quando ele me elogiava do nada.

A nossa chama não se apagou, mas sinto que aos poucos a nossa relação turno-se demasiado normal. Parece que nos "acustuma-mos" com a presença um do outro.

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Mew:

Porque diabos ele agora quer emagrecer, ele está perfeito assim.

Ele nem deve perceber a quantidade de pessoas que se babam por ele.

Eu digo isto porque sei.

Até sinto ciúmes quando ele vem ao meu trabalho e vejo alguns dos meus colegas a olhá-lo com interesse.

Eu não comentei isto com ele, mas em uma das vezes em que ele foi ter comigo ao trabalho para irmos juntos para casa no dia seguinte alguns colegas meus me perguntaram quem era o bonitinho que estava comigo.

Eu senti uma raiva, pois as expressões deles eram de outro tipo de intessese.

Claro que eu deixei bem claro que era o meu namorado.

Cara deles de expanto fui uma vitória para mim. Ele é sim lindo, perfeito, mas é meu.

Gulf sabe que eu sou bastante possessivo, por isso às vezes tento evitar com ele este tipo de acontecimentos.

Não quero que ele ache que eu o esteja a prender ou precionar, eu quero lhe dar a liberdade de escolher as suas amizades e seus interesses.

Eu tenho lhe dado esse espaço para que ele não tenha a sensação de desconforto.

Eu o amo muito e não o quero prender.

(...)

Mild- Gulf, sempre vamos este fim de semana ao bar para desanuviar um pouquinho?

Gulf - Claro, estou cheio de vontade de encher a cara com shots.

Mild - Para quem não custumava beber...

Gulf - Eu preciso! Preciso de beber um pouco para desanuviar.

Mikd- Tá, o Mark e eu vamos lá ter com vocês às 10h00 pode ser?

Gulf - Sim, encontramo-nos lá essa hora, Mew leva o carro ele disse que não pretende beber. Só fazer companhia.

(...)

Autora :

Mild- Vamos para aquela mesa, prefiro ficar na esplanada.

Gulf - Por mim, tudo bem.

Mark- Então Gulf como vai as coisas no trabalho, o Mild não pára de reclamar com o excesso de projectos.

Gulf - Sim, estamos numa época alta, é normal acumular mais trabalho. E tu Mark? O Mew pouco me fala lá do trabalho, gostas de estar lá?

Mark - Sim é muito trabalho de braços, certas encomendas é o cúmolo. Felizmente estou na parte administrativa e o Mew na parte gestora mas tem dias que nós temos de pôr a mão na massa e ajudar em carregamentos.

Enquanto o Gulf falava com Mark, Mild pede uma rodada de bebida, a primeira de muitas naquela noite.
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Mew- Amor vai com calma, já vais na 3° Dose! Amanhã estás de ressaca.

Gulf - Eu quero be-ber... Deixaaaa... - falou com as bochechas bem rosadas.

Mew não estava a se divertir tanto.
Não pela companhia ele estava adorar... Mas ele estava pela Coca-Cola já que tinha decidido que ia levar o carro.

O estado do Gulf o estava a preocupar, não percebia porque ele estava com tanta vontade de se embebedar.

Mas seus pensamentos foram desviados quando ele foi chamado por uma voz que já não reconhecia mas que lhe era familiar.

Thomas: Mew?? És tu? Olá Mew!