Treze

339 40 39
                                    


Mew:

Eu não acredito que aquele filho da puta teve coragem de se chegar perto do meu homem.

Que nojo. Que raiva!!

Eu não estava a suportar ver aquela cena e dei tantos murros naquele retardado que já tinha a mão dormente.

Gulf - Amor!! Chega, por favor, vais matá-lo assim, para!! Não faças isso!

Eu estava possesso, não consigo imaginar alguém tocar no meu namorado que não seja eu.

Gulf - MEEEEW!! - gritou alto.

Tão alto que me fez olhar para ele e não ver mais ninguém ao nosso redor.

Gulf - Chega, por favor!

Ele estava a chorar, bastante, eu não fiz mais nada e o agarrei contra mim com força, com muita força.

Eu estava começar a ficar com medo que ele fosse ficar chateado pela minha atitude mas eu não aguentei ver aquele repognante tocar no que me pertence.

Vejo dois seguranças na nossa direção e ouço os amigos do Gulf a tentarem explicar o ocorrido.

Fomos aconselhados a deixar o local.
Que se lixe, não vamos voltar aqui tão cedo de certeza.

Olho uma última vez para o chão e aquele nojento mal se consegue mexer, que bom.

Gulf ainda tremia junto ao meu corpo, eu me sinto um pouco culpado, podia ter sido mais brando mas era impossível.

Nos dirijimos até ao estacionamento do bar e só aí consegui respirar um pouco de alívio.

Pete- Eita Mew, deixaste o gajo todo desfigurado na cara! Ele não se vai esquecer tão cedo da surra que lhe deste!

Saifah- Pete! Menos!

Zon - Gulf, está tudo bem? Vocês precisam de alguma coisa? Mew queres ir ao hospital tens a mão toda ferida.

Saifah -Eu posso vos levar ao hospital se quiserem!

Olho para a minha mão só agora, nem me tinha apercebido como estava toda pisada. A adrenalina ainda devia correr nas minhas veias e eu não estava a sentir dor nenhuma.

Gulf olha incrédulo para a minha mão e começa a chorar eu não faço mais nada e o agarro com força. Eu sei o que vai na cabeça dele, ele está aterrorizado, com medo de eu me ter maguado.

Mew - Gulf, ouve amor, não está a doer, juro! E só pisado, eu estou bem não fiques assim amor, não chores por favor!

Ele agarrar-me como se eu fosse o abandonar, ele está tão meloso, eu vou ter que o mimar mais esta noite.

Mew- Pessoal, adorei o jantar de hoje, espero que um dia passem por lá novamente na Tailândia para um café. Eu espero vos ver lá.
Eu vou voltar para o hotel com o Gulf. Não preciso de médico, só preciso desinfectar isto. - falei apontando para a minha mão.

Com despedidas rápidas cada um seguio o seu caminho. Entretanto como havia uma estação de táxis ali perto segui com ele sempre grudado a mim. Quando entramos no táxi coloquei a cabeça dele no meu peito e o aconcheguei bem perto. Infelizmente estava muito frio, mas esse não era só o motivo do abraço.

Quando entramos no quarto, Gulf corre até à casa de banho e quando regressa trás consigo a caixa de primeiros socorros.

Com um olhar triste ele me puxa até ao fundo da cama e começa a desinfetar a ferida da minha mão.

Gulf - Não quero que fiques infetado com os germes daquele ver-me! - falou tristonho.

Eu sorri de leve com as palavras proferidas por ele. Eu pensei que ele ia gritar comigo. Chamar-me de imaturo ou irresponsável pela minha atitude mas não... Ele simplesmente estava ali carinhoso comigo tentando limpar o sangue da minha mão.

Amor Sem Distância 2 MGOnde histórias criam vida. Descubra agora