tu és, de fato, um roedor comedor de restos.
tenta a todo custo mentir, escondendo suas próprias incertezas.
encobres-te de destroços e mortos,
uma tentação de não muitas clarezas.tu és a definição de hipocrisia,
falta, de fato, a verdade em ti.
rato de bueiro, turbulência e suja maresia,
sorrateiramente, te apropria de frenesi.após um tempo percebi sua não veracidade,
sua falta de consideração e seus insultos.
falei de ti os mais belos elogios, com humildade,
mas por fim, tendi a uma boa decisão: te fiz sumir, livrando-me de entulhos.