Terracota

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Capítulo 5.

Pela manhã Akutagawa estava preparando um pouco de arroz, quando uma pancada no nariz veio a ele, Atsushi chegou de pijama na cozinha,usando a camisa do azabache enquanto bocejava.

— Bom dia – disse o albino.

— Bo-bom dia – disse o azabache – já se injetou?

— Meu cio dura só dois dias Akutagawa – disse sorridente – não precisa se preocupar

— Te-tenho que ir – disse o azabache

— Ei espera – disse Atsushi o alcançando

Atsushi tinha conseguido tomar seu pulso mas o azabache acertou sua mão, não era a intenção dele, simplesmente aconteceu

— Jinko – dizia o de cabelos negros se abaixando – está... – ficou paralizado ao se aproximar, e simplesmente cobriu sua boca

— O que aconteceu? – perguntou o albino – Por que tá se cobrindo assim?

— Jinko...

Atsushi não pôde dizer mais nada, não pôde perguntar mais, estava muito surpreso; Akutagawa o estava beijando, Atsushi não se moveu, não vacilou, só ficou surpreso, os lábios do azabache eram suaves, mais suave do que qualquer coisa no mundo, se sentiu aliviado, se sentiu quente... e foi quando o albino compreedeu, seu cio não tinha terminado ainda e estava a mercê de Akutagawa.

Os dois jovens sentiam uma forte dor nos pulsos, eles sabiam, não podiam mais ficar calados. Precisavam de ajuda

— M-meu cio – disse Atsushi envergonhado

— N-não ter-terminou ainda – disse Akutagawa apertando suas mãos

— V-vou ao banheiro

— V-vai rápido – disse o azabache mordendo seus lábios

Atsushi se levantou, mas suas pernas falharam, sem seu supressor desde as primeiras horas, ele podia sentir o calor e a dor vindo para ele, Akutagawa só conseguia tossir mais forte, pegou o albino nos braços, e o levou até o quarto, Atsushi estava nervoso, sua mente ainda estava naquele momento, não queria faze-lo, não assim... Tamanha foi sua surpresa quando o mafioso o jogou no banheiro e fechou a porta

Atsushi pôde escutar o de cabelos negros tossir do outro lado, como pôde tomou suas injeções e se injetou na perna, respirava agitado, estava nervoso, em poucos minutos o calor e as dores foram diminuindo até desaparecer, Akutagawa já não tossia tanto, o albino saiu vendo o azabache no chão ao lado da porta

— Me de-desculpa... meu cio nunca tinha durado mais de dois dias

— Ok, eu ... ataquei você assim.

— Você tentou evitar... – o albino sorriu – obrigada Akutagawa...

— Temos um trato

— Sim... – sorriu o albino

— Por quê você tá sorrindo tanto?

— Só pensava... que talvez, você não é uma pessoa tão ruim – falou fazendo o azabache corar.

O de cabelos negros ia se levantar mas o albino rapidamente o deteve

Señales Rojas || Shin SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora