Valentin

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Escutou o barulho das folhas e os galhos quebrando. O homem se girou para ver e se topou com aquela figura. – Atsushi, o que você faz aqui?

— Babah-sama... – Atsushi o olhou com lágrimas nos olhos – Acho que eu me apaixonei...

— Oh pequeno

Atsushi estava sentado no templo, tinha pedido ao Babah que não contasse a ninguém que estava ali. Havia fugido da agência e escapado até sua cidade natal. Só queria buscar paz. – Atsushi – lhe chamou e o albino se girou para ver um ruivinho – O que você tem?

— Não é nada Odasaku, só... pensamentos que enchem minha cabeça

— Posso estar na sua mente? – perguntou e o albino sorriu

— Claro, sempre

Enquanto isso, as organizações se comunicavam por telefone, Akutagawa tentava se comunicar com o albino mas este não conseguia. Foi quando Chuuya o olhou – O que está acontecendo com você? Acontece alguma coisa?

— Jinko... não tá me respondendo

— Espera – pediu e voltou ao telefone – bastardo, o tigre por que ele não responde ao seu marido? – após uma resposta sarcástica e um processo de conversa ruim, Chuuya olhou para Akutagawa – Sim, sim, vamos pra lá – desligou – disse que desapareceu

— Que?!

A reunião seria em uma cafeteria no meio de ambos territorios, Dazai e Chuuya se confrotabam olhar com olhar. Akutagawa tinha ido primeiro ao apartamento para procurar o albino, falhando nisso redondamente – vamos Chuuya, você é a raposa. Devia saber quem era o tigre.

— Os sacerdotes nunca o mencionaram – o olhou fixamente – você sabia que ele era a raposa e não disse nada

— Eu pensei que foi deixado para trás junto com seus ares de rei ovelhas

— Que seja, agora temos que chegar em um trato

— Como vamos chegar em um trato numa situação como essa? Só o meu chefe e o seu poderiam faze-lo

— Tudo bem, embora eu estarei envolvido e você sabe disso

— Você se envolve em tudo, não é de se estranhar

Nesse momento Akutagawa chegou na cafeteria, Kenji e Kunikida também – não está – disse o mafioso

— Dazai-san, procuramos em todas as áreas

— Naomi e Tanizaki também não o viram

— Raios... Aonde ele se meteu?

— Como ele escapou? – perguntou o azabache irritado

— Não fale assim comigo cachorro raivoso

— Ele tava falando com a doutora Yosano sobre seu acidente de ontem, e do nada saiu correndo – disse Kenji – não podemos segui-lo

— E o templo? – mencionou Dazai

Akutagawa sentiu como se tivessem jogado um balde de água fria em si, era verdade, o templo tigre. Sem perguntar nem falar, usou Rashoumon para tomar velocidade – Vou chamar o Babah-sama – disse Kunikida pegando seu celular

— É mais provável que ele esteja lá.

— Nesse caso, devo prestar uma homenagem de desculpas pelo meu descuido. – disse Chuuya

— Eu vou com você – suspirou Dazai e olhou para Kunikida

— Com certeza, Atsushi está lá.

Señales Rojas || Shin SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora