Caoba

1K 95 136
                                    

Capítulo 6.

Atsushi e Akutagawa caminhavam pela rua, o azabache tinha voltado a pôr a máscara, assim que caminhavam juntos, era o melhor para o ômega ao seu lado. Atsushi podia sentir os olhares das pessoas na rua, mesmo com os supressores não o liberava de um e outro olhar. Se sentia inseguro. O mafioso ao nota-lo, optou por suspirar uma vez mais, admitia estar bravo com o menor, mas ainda assim, pegou sua cintura e o trouxe mais a ele, o albino o olhou mas entendeu, e seguiram caminhando juntos, se sentia mais seguro ao seu lado.
Atsushi pôde sentir um espírito próximo, então ambos foram caçar

Por outro lado, Ranpo estava lendo antigas ruínas de Deuses, terminou sua leitura com um suspirou – E então? – perguntou Fukuzawa

— Se separarem um deles perderá sua habilidade

— Por quê?

— Bom, Atsushi foi escolhido como o Deus espititual, aquele que purifica os espíritos das pessoas que não encontraram um lugar a onde ir, depois de passar 3 anos na terra eles se tornam malignos. Ali é quando entra a habilidade de tigre, ele os come e lhes dá um melhor destino.

— Então, se é funcional porque eles se casaram?

— Porque Atsushi só os come, para transporta-los para a porta do submundo.

— Ou seja, nesse caso Akutagawa

— Sua habilidade deve ser variante

— Rashoumon devora tudo, deve ser por isso – mencionou Dazai

— Então é so o mafioso perder a habilidade, isso seria bom para todos

— Se assim fosse, ele não serviria à máfia e eles o matariam – adicionou Dazai

— E isso importa? Quantas pessoas ele não matou? – reclamou Kunikida

— Mas, e se toma o tigre de Atsushi? – perguntou Naomi

— Certamente são as habilidades que escolhem qual ir

— Significa que não podem se separar

— Vou ter que falar com eles  – falou Fukuzawa

Voltando ao feliz casal de casados, Atsushi limpava suas mãos enquanto o mafioso bocejava, tinha passado as noites acordado para cuidar do albino, Atsushi o olhou melhor, agora que sabia o que ele fazia por ele, talvez não era tão mal, não, já sabia que ele não era uma má pessoa. Só um mafioso que fazia seu trabalho. Suspirou – Akutagawa

— Que?

— Obrigada pela comida

— Sim, claro

— Akutagawa

— Que?

— Poderia me dar sua mão?

— Pra quê? Vai voltar a fazer uma cena como na agência?

— Desculpa por isso... – falou envergonhado – Vamos, só me dá

O azabache levantou sua mão, Atsushi a pegou e a pós sobre sua bochecha, certamente o mafioso deixou de sentir dor nesse momento, mas o inchaço ainda seguia – O que você tá fazendo?

— Os sacerdotes uma vez me disseram que me tocar era curador

— Isso é uma baboseira

— Bom... mas você se sente melhor?

Señales Rojas || Shin SoukokuOnde histórias criam vida. Descubra agora