Visita

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P.O.V. Autora

Passaram dias desde que Austrália levou Brasil para casa e o australiano sempre que possível mandava mensagens para o latino que respondia com um sorriso no rosto,o que fazia Queimada se questionar sobre o veterinário da sua cobrinha

Brasil estava fazendo um photobook de casamento do amigo mexicano com as fotos tiradas do dia do casório.Ele estava se divertindo, já que no photobook tinha mensagens escritas a mão de todos os convidados desejando felicidades e o brasileiro fez até um textinho para ele no início e no final,tinha mensagens de México e Colômbia mostrando o quanto se amavam com frases do tipo "você é um pau no cu as vezes,mas eu te amo,meu marrentinho"
Brasil ria de todas as mensagens,pois elas não eram bonitinhas e românticas,elas pareciam algo mais que um amigo diria ao outro para o fazer rir em um dia triste

-isso é fofo,apesar de ter muitos palavrões-ele sorria olhando tudo aquilo e principalmente a foto de México com a sua filha vestida de daminha de honra

-papai-diz Queimada toda arrumadinha e com o terrário em mãos

-sim,meu amor?-ele a olha e a vê arrumada-por que tá vestida assim?

-porque vamos visitar o doutor bonito-ela sorri mostrando a janelinha nos dentes-vamos logo

-filha, não,hoje ele trabalha e não vamos o incomodar no trabalho

-mas a senhora Pitanga precisa passar no veterinário-Queimada levanta o terrário-ela precisa de um checape

-check up?-o brasileiro ficou encarando a filha

-vai,por favor

-hmm-ele não poderia dizer não a carinha fofa da filha-tudo bem

-oba!-seus olhos brilharam e ela saiu correndo

O brasileiro suspirou e deixou as suas coisas pra lá,indo ao seu quarto trocar de roupa rapidamente e depois indo para o carro,onde sua filha estava esperando em pé

-vamos logo-ela pulava de alegria

-deixe a Pitanga aqui-ele abre a porta do copiloto

-uhum-ela deixa o terrário no banco

-agora,sua cadeirinha-ele abre a porta do banco de trás,a pega no colo e a coloca na cedeirinha-em breve você não vai mais precisar desse negócio aqui

-eu não gosto mais da cadeirinha

-eu sei filha-ele beija a testa dela e vai para o banco do motorista,liga o carro e vai em direção da clínica veterinária

-vamos vê o médico bonito que te deu a presilha de coração-Queimada bate palminhas

-ele não me deu,ele me devolveu-ele revira os olhos-e a presilha é sua

-mas eu acho que ele gosta de você

-filha, não

-mas a tia Vene que disse

-a sua tia é louca, não confie nela quando ela disser essas barbaridades

-mesmo?pois eu notei que o senhor fica felizinho quando o doutor manda mensagem ou liga

-ora-Brasil cora-você também fica felizinho quando o Shedao fala com você e mesmo assim você não gosta dele

-eh?!-ela fica vermelha-mas ele é meu amigo

-e eu digo o mesmo do Austrália

-hum-a pequena cruza os braços

Eles chegam na clínica,estacionam o carro e saem

Beijinhos e cobrinhasOnde histórias criam vida. Descubra agora