Why? - Kylian Mbappé ✅

Capítulo 1

Quando perguntam sobre nós,

agora nós apenas disfarçamos;

Eu não entendo porque agimos

como se isso significasse nada;

 Gostaria de poder te dizer

 que você é tudo que eu quero, sim.

- Shaw Mendes.

                             * Fevereiro de 2019 - Paris, França *

- Bom dia, Renatinha! - Falou Neymar ao me ver descer as escadas em direção à mesa, sua cara era péssima.

- Pelo visto o bom dia era só para mim, né? Sua cara está péssima, ressaca que eu sei. - Falei ao pegar alguns pães de queijo.

- Releva vai, hoje é meu dia de folga! Bebi todas ontem naquela boate que te falei.

- Então, como não é minha folga e minha vida não está ganha como o jogador mais bem pago do PSG, eu tenho que ir à luta nessa minha vida de estudante. - Peguei mais um pão de queijo e beijei sua cabeça ao sair do recinto.

- Espera aí, você mal comeu, vai passar fome o dia todo naquela faculdade?

- Eu acordei meio enjoada hoje, cheia de dores no corpo. Não tô afim de nada não, valeu.

- Olha lá ein, eu sou novo para ser tio, tá me ouvindo? - Falou ele bem humorado enquanto eu cruzava a porta.

- É mais fácil você me dar mais um sobrinho, do quê eu te dar um. Beijos, te amo!

A minha relação com o Ney sempre foi ótima. Nos conhecemos na escola no Brasil, onde morei maior parte da minha adolescência, já que nasci na Espanha. Tendo sempre a dupla nacionalidade, pois meu pai é espanhol e minha mãe é brasileira.

Terminamos o ensino médio juntos enquanto o Neymar se tornava uma lenda no Santos, e mais tarde em Barcelona. Inclusive o ajudei com o Catalão, por coincidência era minha cidade natal. Invertendo de nacionalidades, passei por anos difíceis no Brasil morando com minha mãe, enquanto meu irmão mais velho ficou com nosso pai. Depois que Ney se mudou para a França, se propôs a pagar meu estudos na faculdade de artes de Paris.

Antes de chegar na instituição, tinha que passar no banco para retirar o dinheiro que meus pais mandavam mensalmente. O tempo em que fiquei na fila só intensificavam minhas dores, quando chega minha vez senti meu corpo tentar desabar no chão, mas alguém me segurou. As poucas coisas que ouvia eram franceses desesperados, e logo depois minha vista foi escurecendo. Só lembro de acordar no hospital com um cara totalmente desesperado ao meu lado.

N/A:

Voltei pra entregar um presente mais que atrasado pra uma pessoa especial. Os primeiros capítulos são como um teste, e o incentivo pra continuar escrevendo é vocês me ajudarem votando e comentando. Agradeço desde já. Te amo, Renata! ❤✨ -  Láysa 🦋