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renatacastilho em seu story. Há 12 minutos atrás.
_ Parc des Princes - Paris, França. _
Havia chegado o grande dia, ou melhor, a grande noite! Fazia um pouco de frio em Paris, mas o Parc des Princes era um caldeirão, eu não entendia de futebol, mas entendia uma festa bonita, e era isso que a torcida do PSG fazia. Era lindo de se ver.
Caio gritava, esperneava, se estressava eu estava perdida como sempre. Via o time do PSG o tempo todo com a bola, mas não passava disso. O primeiro tempo havia se passado, sem gols para nem um dos lados, então decidi buscar uma cerveja. Quando estou na fila, ouço um sotaque francês me chamar:
- RENATA! - Gritou Ethan, irmão de Kylian, e o mesmo veio em minha direção de abraçar.
- Ethan, que bueno verlo! - Me abaixei para ficar em sua altura, o abracei forte e calorosamente, e quando abri os olhos vi seus pais nos olhando.
- De onde você conhece essa pessoa, Ethan? - Perguntou sua mãe autoritária.
- Ela é a tia do Davi, a tia mais legal do mundo! O Kyky a conhece.
- Chega! Não quero ouvir mais uma palavra! Vamos agora!
- Não seja tão duro com o menino, ela não é mais nada do Kylian há muito tempo. Mas o Ethan sempre vai vê-la por causa do amiguinho. - Falou Sean docemente, já sabia a quem o Kylian havia puxado.
- Au revoir. - Falou o pequeno e rapidamente notei seus olhos marejados.
- Au revoir, Ethan. Vem cá. - Puxei o mesmo para perto de mim, sequei suas lágrimas discretamente para que sua mãe não brigasse mais com ele. - Não chore, okay? Seja forte, em breve estaremos juntos de novo: eu, você e o Davi. - Abracei-o novamente e ele se foi.
Aquele cena me despertou um enorme gatilho, pois ela agiu exatamente como minha mãe agia quando eu era mais nova, e ver Ethan, um menino tão doce ser tratado daquela forma, me lembrou do meu "eu" mais nova. Nem peguei as cervejas e voltei ao camarote.
E parece que depois daquilo, tudo foi por água abaixo. A partir dali fiquei com dores no corpo e na cabeça. Após a volta do segundo tempo, o Bayern fez um gol, que foi o único da partida e o suficiente para que a festa do estádio também fosse pelo ralo.
Encontramos Neymar no estacionamento, o mesmo estava conversando com Messi, Kylian e Hakimi. Caio os consolou como se houvesse perdido aquele jogo também, ele realmente havia nascido para ser técnico de futebol. Os jogadores, ainda desapontados, se alegraram um pouco com suas palavras.
E nós, fomos para casa em completo silêncio. Jantamos sem trocar muitas palavras, apenas para contar o que houve a Neymar. O mesmo concordou com Caio de que a mãe de Kylian era louca, mas para mim não fazia mais diferença, eu estava distante da conversa a todo momento pensando em tudo, como sempre.
Na hora de dormir, Caio foi fazer massagem por todo meu corpo que não parava de doer. Os remédios não adiantavam, banho quente, nada resolvia. A massagem que meu irmão havia aprendido com Graciela ajudava, não resolvia.-
Eu só que quero que essa dor passe logo. - Falei aos prantos enquanto Caio massageava meus braços e quadris.
- Eu sei que sim, Renatinha. Eu sei que sim... - No fundo eu sabia, e ele também sabia, que não era da dor física que eu me referia.
N/A: Meus amores, esse cap deu um pouco mais de palavras que o normal, por não ter muito diálogo, fiquei com medo de ficar pequeno. Digam para a autora se vocês gostaram ou não. Bjs de Luz, Estevão Ferreira. - Láysa ❤🦋
