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Os dias seguiram monótonos para Marinette, que precisou se conformar com a falta de Alya e Nino

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Os dias seguiram monótonos para Marinette, que precisou se conformar com a falta de Alya e Nino. Era sexta-feira de novo e o dia tinha começado gelado, como o habitual nesta época do ano.

Levantou da cama um pouco zonza e sentiu a cabeça pesar por causa da enxaqueca; tinha chorado durante horas por causa da visita ao cemitério e mal repôs a água que perdera.

Esfregou os olhos e pegou o celular, para assim ver a mensagem de bom dia deixada por seus pais, tudo isso junto de uma foto sorridente. Riu por causa da imagem, eles eram os melhores do mundo, não tinha como negar.

Espreguiçou o corpo com força e esfregou o pelo de Tikki enquanto a gata passeava por seu pescoço.

— Friozinho bom, não é, Tikki? — Sorriu para ela e a deixou em cima da cama, para assim ir até o banheiro.

Lavou o rosto com a água morna da torneira e viu o bilhete grudado na porta. O mesmo tinha uma letra apressada e um coração depois do ponto de exclamação.

"Volto antes do almoço, deixei seu café pronto! ♡"

Adrien se dedicou a semana toda especialmente para ela, mas também precisava trabalhar. Saía cedo e tentava voltar o mais rápido possível, adorava mimar a azulada com todo tipo de coisa.

Marinette deixou o papel no mesmo lugar, descendo as escadas e sorrindo de novo por causa da bandeja na mesa de seu ateliê, o marido sabia da rotina da garota. Assim, sentou-se e puxou a comida, abrindo a garrafa térmica e dando um gole no café, percebendo estar morno; devia ser tarde para já estar assim.

Agarrou um caderno e puxou o lápis, tinha trabalhos para finalizar. Olhou o esboço do dia anterior e franziu o rosto, não sabia como continuar aquilo, parecia um quebra cabeça. Suspirou nervosa por tentar o mesmo traço de novo.

—Trabalhando muito, princesa? — Adrien apareceu como um fantasma atrás da cadeira e deu-lhe um beijo sobre a cabeça, ouvindo o pequeno grito dela por causa do susto.

—Adrien! — ela bufou e notou ter quebrado a ponta do lápis.

—Desculpa, eu não resisti — riu dela, vendo um sorriso surgir. — Acordou agorinha, não foi? A cama ainda deve estar quente.

— É, a noite passada foi difícil — Marinette suspirou.

— E por que não me chamou? Sabe que eu fico acordado um bom tempo por causa do meu pai.

—Não queria te atrapalhar. — Olhou para ele e franziu o cenho.

— Já te disse pra parar com esse pensamento, pode me chamar sempre que precisar! — Adrien aconchegou o rosto na dobra do pescoço dela.

Um pouco chateada, Marinette concordou com a cabeça, mas não disse nada, gostava do silêncio confortante que Adrien transparecia. Mesmo sendo seu marido, ainda era estranho tê-lo tão perto às vezes, porém, estava começando a se acostumar, afinal, ela tinha dado permissão para tal liberdade e até dado uma cópia das chaves de sua casa.

Seu rostoOnde histórias criam vida. Descubra agora