— Metal Lee Maito! Não acredito que você ainda está nessa cama! — disse Rock Lee, pai do pequeno Metal de cinco anos, a quem já havia chamado três vezes para levantar.O pequeno, embora acordado, encolheu-se nas cobertas.
— Eu sei que está acordado Metal. Levanta ou o seu café vai esfriar.
— Paaaai... eu não quero ir pra escola! — o menino dizia manhoso como qualquer criança de cinco anos diria ao ser acordado às seis da manhã de uma segunda-feira chuvosa.
— Ué... o que aconteceu com toda aquela empolgação de ontem? — o pai perguntou entrando no quarto escuro e abrindo as janelas. Com a luz, Metal apenas se encolheu mais em seu pequeno cobertor das tartarugas ninjas — Você estava louco para ir para a escola... — o pai disse sentando-se ao lado dele na pequena caminha e acariciando as costas do filho por cima da coberta.
— É... mas eu não quero mais ir! — disse se encolhendo ainda mais, e cobrindo o rosto.
Lee suspirou pesadamente. Sua vida já era difícil o bastante sendo pai solteiro de uma criança de cinco anos, com um emprego de tempo integral, com contas a pagar e agora, ainda por cima, tinha que lidar com um filhinho emburrado que de repente, decidiu que não queria mais ir para a escola. Aquele era o primeiro ano em que o pequeno Metal iria para a escola, e até a noite anterior ele parecia extremamente empolgado. Mas, de repente, agora não queria mais ir.
— Por que não quer mais ir pra escola? — Lee perguntou para o pequeno que ainda se escondia debaixo da coberta.
— Tô com medo...
— Medo que? — Lee perguntou calmo, segurando-se para não rir da carinha fofa que Metal fez quando saiu debaixo da coberta e o olhou com um biquinho e as bochechinhas infladas.
— E se a minha professora for malvada? E se as outras crianças não gostarem de mim?... — perguntava aflito.
— Filho, se a sua professora for malvada, o papai o jura que muda você de escola no mesmo dia! E, vai ter muitas crianças lá, você vai fazer muitos amigos!
— E se ninguém gostar de mim?
— Isso é impossível! Sabe por que? — perguntou sorridente chegando mais perto do filho, e ele negou com a cabecinha — Porque você é o menino mais legal do mundo! — Lee respondeu lhe fazendo muitas cócegas e fazendo o pequeno se debater e rir entre as cobertas, implorando entre gargalhadas que o pai parasse com aquilo.
Lee o soltou e lhe deu um longo beijo na testa.
— E além do mais, como está chovendo, vou deixar você usar a sua botinha do Ben 10 hoje. O que você acha?
Com um pulo da cama, Metal correu até o banheiro onde lavou o rosto e escovou seus dentinhos, tudo sozinho. Embora tivesse só cinco anos, Metal sabia se virar. O pai o havia educado bem. Fez xixi mesmo dizendo que estava sem vontade, porque o pai insistiu. Depois, sentou-se à mesa onde Lee lhe serviu um copo de leite, meio pão com queijo banco e um pequeno cacho de uvas. Lee cuidava para que a alimentação do filho fosse a mais saudável possível. É certo que às vezes exagerava em alguns aspectos como sua limpeza pessoal, educação, alimentação, exercícios e tantas outras coisas, mas, Lee era pai solteiro e tudo o que queria era provar ao mundo que era cem por cento capaz de criar sozinho o filho.
Eles terminaram o café da manhã, Metal vestiu o uniforme perfeitamente passado, sem nenhuma ruguinha sequer, suas botinhas do Ben 10 engraxadas e brilhantes, Lee penteou seu cabelinho sem deixar nenhum fio fora do lugar, e o vestiu com uma fofa capa de chuva verde com capuz de sapo. Ele pegou a merendeira e o guarda chuvas e caminhou duas quadras com o filho até sua nova escola. Metal estava numa mistura de nervoso e ansiedade, e apertava forte a mão do pai que o protegia e o cobria com o guarda chuva, da garoa fina que caía naquela manhã. Chegaram na porta da escola, e Metal ficou encantado. Os muros eram pintados com um lindo arco íris, e os portões abertos mostravam um pátio coberto com um playground, e um monte de crianças que circulavam com seus pais.
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Cartão de dia dos namorados (GaaLee)
FanfictionDois pais solteiros tem suas vidas mudadas depois de uma simples tarefa escolar de seus filhos. Fazer um cartão de dia dos namorados.