Volte Para Casa - Beauany

❝𝗦𝗼𝗻𝗵𝗼?❞

11:30
18/01
Pov: Josh Beauchamp...

-Acorda, Josh!Acorda, mano, falando sozinho?! - Abro meus olhos, e vejo Lamar me balançando.

- Ué, eu estava com a Any. - Falo meio sonso de sono.

- Não, mano. Nós nem encontramos a Any - Oque?!

-Como assim? - passo as mãos em meu rosto.

-Nós estamos no carro, acabamos de sair daquela cracolândia.

-Não, eu encontrei a Any. Você estão de brincadeira, cadê ela - falo rindo.

-Calma, ei! Você deve ter sonhando. - ele fala assustado.

-Por isto foi tão fácil,matar o Hacker... - Falo triste, e a bebê começa a chorar.

-A bebê, nós pegamos ela no beco, né? - Pergunto confuso.

-Sim, depois disso, nós entramos no carro, e você dormiu. Estamos muito longe do hospital, já são 11:30 da manhã. - Lamar me olha.

-Como assim Lamar?! Eu senti, ouvi a Any! - Falo indignado.

-Josh, oque você sonhou? - Sabina me pergunta.

-Sonhei, e tive uma lembrança dentro do sonho, é muito estranho falar que isto é um sonho, eu vivi aquilo. - Falo triste, respiro fundo, e as lágrimas já dessem no meu rosto.

Olho pela janela, e quanto mais o carro anda, mais lágrimas caem. Não tenho medo de chorar, uma hora você engole o choro, na outra você se descontrola e chora por uma coisa, e outra.

- Josh, se acalma, Amigo - Noah fala tentando me acalmar.

-Você, quer que eu me acalme?! É tão difícil de entender? - Minha voz sai trêmula por conta do choro - Você sabe oque é não ver o amor da sua vida, por 5 ANOS! - Já começo a alterar minha voz.

-Pegue a bebê um pouquinho, ela deve lhe acalmar. - Noah me oferece a bebê.

-Por que ela está limpa? - pergunto.

-Tinha um tipo de farmácia, onde havia um banheiro, pedimos permissão, eles deixaram, e lavamos a bebê. - Noah sorri.

Olho para bebê,Ela para de chorar,abre os olhos com dificuldade, e olha dentro do meu, parecia que viajava em meus olhos, onde era a galáxia, e os dela era a foguete.

-Olá. - Abro um pequeno sorriso. E ela dá aquele sorriso de recém-nascido, um pequeno sorriso.

- Você me lembra tanto Any, com esses seu cachos. - passo as mãos em seu cabelo.

- Porque você é assim? Tão linda - cheiro seu pescoço - e está tão cheirosa.

-Eu que passei. - Sabina fala - eu comprei um perfume infantil, na farmácia.

-Quem é que fez o parto dela? Não tinha nenhum cordão. - Digo confuso.

-Não sabemos.

-E a mãe dela?

-Já fizemos tudo preciso. - Sabina diz.

Deito a bebê no meu colo, passo as mãos pelo seu cabelinho negro ralo e parece que isso á relaxa.

Como isso pode ter acontecido? Eu sonhei com Any, ter sentido até o seu toque, ter sentido tantos sentimentos...

E porque as pessoas falam, que é fácil colocar a Savannah no lugar da Any, e que já era para ter esquecido ela?!

Como se fosse só trocar as fotos na estante, trocar a tatuagem com o nome dela nas costas, apagar todas as fotos e colocar outras. Fazer que tudo oque eu fiz com a outra, tenho que refazer com ela?

Exatamente, eu não consigo!

-Por favor, parem naquele bar, deixe eu pegar uma bebida. - Sabina para o carro, abro a porta e saio e olho para o céu.

-Se o senhor existe, faça eu encontrar ela, qualquer maneira. - olho para o céu.

Abro a porta do estabelecimento, e vejo um senhor sentado, provavelmente é o dono do bar.

-Olá. - Comprimento chamando sua atenção.

-Opa! - Ele fala animada e se levanta. - Oque vai querer, meu amigo.

-Uma cerveja. - Digo e sento no banco.

-Oque está fazendo nessa região? - Ele me pergunta.

-Vim procurar minha namorada que está desaparecida.

-Humm, ela é a Any Gabrielly, né?

-Sim, o senhor viu ela?!-pergunto animado com esperanças.

-É claro, uai! Ela passou aqui esses dias, quer que eu lhe mostre ela? -

-É CLARO, MOÇO! - Meu Deus! Sinto alguém atrás de mim, e vejo tudo preto aparti daí.

Notas:

Desculpe-me por algum erro, estou bem cansada, então não revisei.