Sim,Senhor! parte 12 - O fim da nossa historia

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Me ajoelhei entre as pernas dele e o abracei e assim ficamos por um longo tempo.

Eu: eu entendo

Ele não falou nada, me levantei, fui até a cozinha eu precisar de ar. Voltei e ele continuava no mesmo lugar.

André: ela me ligou pouco depois que você foi embora, ela me disse que não ia conseguir me espera e decidiu contar.

Eu: quantos meses ela tá?

André: 2 meses.. ela já desconfiava então foi com uma médica amiga dela e fez o exame.

Nós não falamos mais nada eu não sentia raiva dele eu sempre soube que essa possibilidade poderia existir e um dia aconteceria como tava acontecendo.

André: eu não vou conseguir mais...

Ele segurou minha mão

André: como essa criança vindo eu não vou conseguir continuar com isso eu vou me sentir muito pior do que eu já me sinto.

Eu: é.. Esse é o fim pra gente André

Ele se levantou e foi em direção do quarto, eu não fui atrás dele. Quando voltou veio com a mala que ele costumava usar e outra um pouco maior que ele tinha compra e deixado lá em casa. Me levantei e me aproximei dele.

André: eu não queria tá te fazendo sofre

Eu: não vai ser o fim do mundo

Não seria mesmo, mas que tava doendo isso tava.

André: amanhã eu passo aqui e pego o que eu esqueci

Ele foi em direção à porta e a abriu

Eu: me esquece André, esquece que um dia tu me conheceu vai ser melhor assim.

Ele largou a maçaneta e me olhou

André: mas, mas.

Eu: mas nada André. Eu quero assim

Ele ficou me olhando com a porta aberta fui até ele e o abracei. Ali eu sentir vontade de chorar, mas segurei.

Eu: brigado por tudo

Ele passou a mão no meu rosto

André: eu nunca vou te esquece.

Saiu de casa e fechou a porta fique em pé ainda por um tempo e de novo aquela sensação de vazio se crio em mim. André não foi só um cara que eu conheci em determinado momento da minha vida ele foi um cara que chegou no momento certo, no momento que eu precisava dele e ele foi extremante importante pra mim. Não era só sexo, não mesmo no começou eu diria que sim quando o vi pela primeira vez fiquei com vontade de vê-lo outra vez, sentir ele a carne dele na minha e aquela sensação foi crescendo de uma forma tão desesperadora que quando vi o amava e o amava de uma forma tão natural eu não o escolhi para ama-lo e o vendo ir embora doeu, doeu muito pra ser sincero. E aquela dor passou a ser angustiante, os primeiros 30 minutos sem ele ali foram enlouquecedores, tudo lembrava ele. Fui até meu quarto peguei a carteira e sair de casa. Fui em direção à praia, cheguei e me sentei perto do mar. As águas geladas tocavam meus pés. Tinha poucas pessoas até pelo horário e pelo fato de ser no meio da semana algumas pessoas correndo, caminhado pelo calçadão, enfim.

A angustia tinha diminuído um pouco, tirei minha camisa, deixei na areia junto com a carteira e a chave de casa e o celular. Fiquei no mar até sentir os dedos dos pés doerem, sair peguei minhas coisas e fui em direção ao caminho de casa, mas no meio do caminho eu peguei meu celular e disquei, começou a chamar.

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