Único

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Olá, amores!
Chego aqui com uma one quentinha para o dia das bruxas, embora não seja nada de assustador. Sem me demorar muito, espero que goste.
Boa leitura!

Izuku Midoriya sempre ouviu de sua mãe que ele deveria tomar cuidado com a floresta, porque era a morada dos lobos. Como um híbrido de coelho, ele sempre a ouviu, com medo do que poderia acontecer consigo. Izuku cresceu com medo da floresta e do que poderia haver nela, ele se escondia nas luas cheias e assustava-se com os uivos noturnos.

Isso durou até o pequeno coelho de olhos e cachos verdes chegar à maioridade. Virar adulto, na cultura dos híbridos, era a hora da chegada do calor. Todos os híbridos passavam pela época de acasalamento e isso geralmente era na primavera, mas a maioridade trazia o primeiro e mais doloroso calor de todos.

Na aldeia em que morava, havia outros híbridos além dos coelhos e todos viviam em harmonia, não tinham híbridos de animais muito perigosos por ali. Midoriya sempre se sentiu um pouco diferente dos outros férteis de sua aldeia, ele não queria ser tratado como se fosse de vidro e pudesse quebrar a qualquer momento. Claro que ele queria ser mimado em certos momentos, mas Izuku não era burro, ele sabia sobre acasalamento e prazer – porque sua mãe era uma ótima médica e tinha lhe ensinado muita coisa – e sabia como queria ser tradado.

Izuku queria ser tomado de forma bruta, de forma que o deixasse com as pernas bambas e sua entrada alargada e vazando.

Os dominantes de sua aldeia não entendiam aquilo, eles queriam tratar Izuku como um frágil cristal, até mesmo no sexo. No calor da primavera, quando o coelho estava necessitado e implorando para ser tomado com força, nunca cediam, alegando que não queriam machucá-lo. Isso era ridículo, era o esverdeado quem estava pedindo por aquilo. Desde seus dezoito anos até os vinte e dois, Izuku teve parceiros de calor diferentes e nenhum o agradou. Então, ele ainda não tinha previsão de se casar.

Casar não era uma prioridade para o coelho, mas ele queria ter um parceiro e, futuramente, ter seus filhotes, mas nenhum daqueles dominantes era o parceiro certo para si.

»

A primeira vez que Izuku entrou em contato com os lobos foi no inverno de seus vinte e dois anos. Ele estava na floresta, apenas porque estava cansado dos dominantes que ficavam atrás de si; Izuku era terrivelmente bonito e cheiros, ele tinha muitos pretendentes. Sendo assim, o coelho colocou sua capa verde e pegou uma cesta com algumas guloseimas que tinha preparado antes e entrou no meio das árvores.

O primeiro lobo que Izuku viu estava em sua forma animal completa, o pelo branco era praticamente da cor da neve, fazendo com que fosse muito difícil vê-lo. Esse foi o motivo de Izuku tê-lo conhecido: ele tropeçou no lobo. O animal estava dormindo, com a cabeça apoiada nas patas dianteiras e acordou no mesmo segundo que o coelho atingiu o chão.

O esverdeado estava assustado, aquele lobo tinha olhos vermelhos profundos e o encarava sem desviar o olhar. Ao contrário do que pensou, Izuku não sentiu medo, seu coração batia forte, mas ele estava eufórico. O lobo não parecia alguém ruim, ele não se moveu até que o coelho o fez primeiro. Midoriya se sentou corretamente, apoiando-se na neve para se aproximar do lobo que, mesmo deitado daquela forma, deixava que os olhos verdes visse que, se ficasse de pé, ficaria maior que si.

Izuku tirou uma de suas luvas, testando tocar no pelo do outro, era macio e quente, terrivelmente aconchegante. Ele se aproximou ainda mais, sentindo-se ousado o bastante para abraçar o pelo aquecido do lobo branco. O coelho suspirou, adorando a quentura que abraçou seu corpo instantaneamente. O lobo o farejou, parecendo não vê-lo como uma ameaça e permitiu-o fazer o que quisesse. Dado por satisfeito, Izuku soltou o lobo, sentando-se perto dele com um sorriso gentil no rosto e trouxe sua cesta para perto.

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⏰ Última atualização: Oct 27, 2021 ⏰

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