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Harry

Depois de ver Rose e Zayn se beijando minha noite ficou um pouco estranha. Não tinha nada com ela, embora lhe comprasse flores no intuito de lhe fazer esquecer o meu irmão. Eu também não sentia nada por ela além de uma atração boba. E tinha certeza de que ela não sentia nada por mim. Eu gostava de ver o quão feliz ela ficava sempre que recebia as flores que eu comprava. Os olhos brilhavam e o sorriso saia de forma involuntária de seus lábios. Ela era linda e uma pessoa maravilhosa, saber que estava sofrendo pelo idiota do meu irmão fez com que eu tivesse a ideia das flores.

Ver ela beijando o cara que eu odiava era no mínimo incomodante. Zayn não a merecia. Era um maldito traidor. Agora ela estava aqui sentada do meu lado no carro e parecia estar ficando terrivelmente enjoada. A cara manchada de batom e os olhos caindo levemente devido a bebida. E mesmo assim, a beleza estonteante. Não podia negar que me senti atraído por ela desde da primeira vez em que eu a vi perto de Niall. Nunca me passou pela cabeça que ela namorava o merda do meu irmão. Então agora ela simplesmente mora comigo e eu tenho que ignorar essa atração que sinto por ela, o que não é problema.

Essa semana ela me viu chegando de manhã da casa de Molly e mesmo que eu tenha passado a noite toda com outra, minha preocupação foi em comprar rosas para que assim que ela saísse de casa se deparasse com elas.

— Você parece estar bravo. — a voz embolada da loira invadiu o silêncio.

— Eu não estou.

— Está com o maxilar tensionado, fica sexy porém me preocupa. — acabei rindo.

— Fique tranquila pois não estou bravo.

— Eu estou brava. — olhei para ela rapidamente, já que estava dirigindo.

— Por que está brava, Rosie?

— Porque você me deixou sozinha.

— Não parecia estar sofrendo quando eu voltei. — rubor se espalhou pelo seu rosto. Parei no sinal vermelho.

— Mas eu estava. — ela disse enquanto abraçava suas pernas e escondia seu rosto. Inofensiva, então lembrei dela socando o olho do meu irmão.... Mas ainda sim, inofensiva.

— Estava sofrendo por quê? — silêncio e o carro voltou a andar e logo estacionou na entrada do prédio. — Rosie? Chegamos.

— Estou tonta. Eu sempre esqueço que o efeito da tequila bate depois. A última vez que tive um porre foi por causa da tequila, nem sequer lembrei o que tinha feito na noite anterior.

— Bom saber, na próxima vez não deixo você beber tequila então e muito menos misturar com vodka e cerveja. — sai do carro e dei a volta para abrir a porta para ela. — Vem eu lhe ajudo.

Ela se levantou e então eu a peguei no colo. Fechei a porta do meu carro e me dirigi em direção ao elevador. Rosie me encarava o tempo todo, o que estava me deixando nervoso. Seus dedos estavam brincando com o botão da minha camisa.

— Você é tão lindo que chega a ser injusto. Deveria ser proibido uma pessoa só ter tudo isso de beleza. — seu comentário me fez rir.

— Sabe que eu estava pensando o mesmo ao seu respeito? — estava quase no nosso andar.

— Pois eu duvido. — o elevador se abriu no nosso andar e com um pouco de dificuldade abri a porta de casa.

Roses for RosieOnde histórias criam vida. Descubra agora