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Depois do banho fomos comer, que loucura tudo aquilo cada detalhe de nossa noite repassando em minha mente, nunca imaginei estar num lugar assim mas ainda tinha umas dúvidas sobre tudo isso.

Jhoseph: Quase dá para escutar seu cérebro fritando, o que quer perguntar.

Rubi: Não vi você pedir um quarto, e como sabia que poderíamos usar este?

Jhoseph: Como sócio daqui, e por vim praticamente duas ou três vez na semana reservei este apenas para meu uso, este quarto é exclusivo para mim.

Rubi: Você vem tanto assim?

Jhoseph: Vinha, não mais desde que você veio para cá, apenas uma vez eu vim aqui como já sabe.

Rubi: E por que aqui?

Jhoseph: Pela conquista aqui o sexo não é pago e sim consensual, se ambos quiser rola e também não tem julgamentos pelo que cada um curte.

Rubi: E num barzinho normal não terias uma conquista também?

Jhoseph: Teria e teria também mais chances de alguém grudar no meu pé afim de um compromisso que eu não estava afim.

Rubi: Iremos voltar aqui?

Jhoseph: Se você quiser sim, ou podemos montar um quarto para nós em casa não tenho a nescessidade de ver outros casais.

Rubi: Mas não pode negar que é excitante!

Jhoseph: Sim muito, mas para mim ver só você já me basta.

Ficamos ali no quarto enquanto comemos conversamos sobre algumas coisas mais só que notei o cansaço bater em Rubi.

Jhoseph: Vamos para casa, ou quer algo mais?

Rubi: Pra casa tá ótimo.

Quando descemos já estávamos na área do bar quando Jhoseph avistou um conhecido que a tempo não via e foi lá apenas para lhe passar seu novo contato, e são nesses momentos curtos e rápidos que pode acontecer coisas para estragar nossa noite.

Allan: Oi princesa se faz de difícil mas tá aqui, mas logo chegará minha vês.

Quando me virei para responder da mesma forma que apareceu ele sumiu, me deixando apenas com sua voz nojenta em minha mente.

Jhoseph: O que aconteceu enquanto eu estava lá?

Rubi: Apenas Allan com suas provocações.

Jhoseph: Te fez algo mais, me diz que vou a caça dele agora.

Rubi: Calma cão que ladra não morde, ele gosta de me infernizar.

Não com Allan teria que ficar de olho nele mais do que pensei, ele era uma pessoa que não aceita não e pelo que Rubi me contou para ele ela tinha virado questão de honra pois jamais aceitaria o que ela fez com ele, pela humilhação que passou, não que não fosse merecida.

Depois daquele noite em que o encontramos não tive notícias mais dele, sumiu no mapa o que só poderia significar que iria realmente aprontar.

Assim que colocamos o que tinha de ser feito em ordem viajamos Rússia, sim Rubi era de lá a família de sua mãe na verdade seu pai era italiano assim como eu, isso explica a forma dura como a família dela lidou com a questão do casamento de sua mãe com seu pai, são pessoa de gênio forte e quando bate o pé difícil quem os faça mudar de idéia, bom minha Rubi que o diga que o mulherzinha terrível quando quer, tem momentos que me pego rindo sozinho das coisas que ela fez com meus clientes, foi bom para eles deixar de querer o que não podem ter.

Reuni uma equipe completa de psicólogos, médicos, psiquiatra tudo que pude levar para dar assistência que o pai de Rubi precisar, ela havia lhe dito que estava indo e imagina a surpresa ao ver que ele foi esperar ela chegar no aeroporto.

Seus olhos se cruzaram, era um misto de vergonha por parte dele, receio por parte dela, não sabiam como se chegar e se comprimentar se abraçavam ou apertava as mãos aquilo estava doendo de se ver pois havia o amor entre eles, que era necessário resgatar.

Jhoseph: Vá meu amor estou aqui com você.- toquei de leve suas costas.

Rubi: Que bom vê-lo aqui papai.

Ruy: Me perdoa minha filha.- lágrimas enfim rolaram por seus rosto- Agora estou pedindo perdão para você.

Com essas palavras Rubi abraçou seu pai e deixaram suas lágrimas se misturar, Ruy disse que desde que Rubi foi para Itália comigo havia parado de beber, que havia sonhado com sua mãe e na verdade não sabe dizer se estava dormindo ou acordado mas que foi tão real que o trouxe de volta, só então ele viu que estava perdendo o bem mais precioso de sua vida pela segunda vez.

Não se importou em fazer uma bateria de exames, passar pela psicóloga e psiquiatra, os negócios não estavam indo muito bem mas dava para recuperar tranquilo.

Depois de alguns dias na casa de seu pai as coisas estavam fluindo até bem, notei que seu olhar vagava quando observava Rubi tinha momentos em que parecia estar vendo ela ali.

Jhoseph: Elas são tão parecidas assim.- pergunto quando o vejo divagando

Ruy: Não tens idéia o quanto, até parece que estou vendo Susana aqui novamente.

Jhoseph: Nunca lhe disse que sinto muito pelo que lhe aconteceu.

Ruy: Eu sinto também, muito mais por não ter sido o pai que Rubi precisou.

Jhoseph: Sua filha é uma mulher forte, tenha orgulho do que ela se tornou.

Ruy: Eu tenho e muito, tenho que ir Ruth me espera para sessão de hoje.

Ruth era a psicóloga que havia trazido, eles conversavam muito notei até mesmo quando não era sessão, não que não havia um diálogo com os outros mas com ela era mais íntimo notei que ele se sentia bem perto dela.


*Cont....

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Ser ou NÃO ser ANJOOnde histórias criam vida. Descubra agora