Perdição

Cap 14

Bella narrando.

Terça- feira.

Tava deitada na cama, olhando pro teto sem a mínima vontade de levantar daqui, sem contar que eu tava toda dolorida, ouvi a porta do quarto abrir, e vi a Rose, dei um sorriso leve pra ela.

- Trouxe café pra você menina, jaja você desce pra almoçar tá. Ela disse

Apenas concordei.

Ela me entregou a bandeja e eu fui comendo devagar as coisas que tinham ali.

Terminei de comer e fui tomar banho, sair do banho e vesti uma roupa confortável. Um vestido mais soltinho é uma havaiana.

Fui saindo do quarto e olhando tudo em volta, a casa era bem grande, fui olhando cada canto da casa, e depois desci as escadas com dificuldade, ainda tava com dor.

Fui atrás da Rose, ouvi sua voz e fui até ela, ela estava na cozinha, junto com uma outra mulher, era alta do cabelo preto, com o corpo em forma, e olhos castanhos.

Ela me olhou com uma cara intrigada, eu apenas a olhei também.

- Olá. A cumprimentei

- Quem e você? Ela respondeu

Nossa, nem um bom dia?????

- Isabella, prazer. Disse com um sorriso fraco

- Bryan a trouxe pra casa, ainda não nos explicou. Rose disse disparando um sorriso reconfortante pra mim

Então o nome daquele maluco e Bryan, pensei cmg mesma.

- Ele me comprou, palavras dele, não minhas. Falei com naturalidade

Elas me olharam assustadas

- Te comprou, mas que absurdo é esse? A moça disse

- Esse menino perdeu o juízo. Rose completou com uma cara assustada

- Prazer Nathalia, sou a mãe do Bryan, ou Alemão como você deve conhecer. disse me dando um sorriso

Dei um sorriso pra ela também e me sentei na mesa da cozinha, perguntando se elas precisavam de ajuda. Nathalia me deu uma vasilha de batata pra mim descascar. E se sentou ao meu lado, mandando eu contar a história direito.

Depois de ajudar elas com a comida, e contar todo o rolo que tinha acontecido. Fui andar um pouco pela sala, até que vi a porta da sala aberta.

Era minha chance de sair dali, fui dando passos extremamente rápidos até a porta, apenas do jeito que tava, que se foda as minhas coisas, sair daqui e oque eu mais preciso agora.

Mas quando coloquei os meu pés pra fora da porta, dei de cara com o Alemão e outro rapaz, me assustei e dei um pulo pra trás.

Ele me olhou e riu.

- Aonde pensa que vai gatinha? Perguntou

- So queria da uma volta, falei mentindo escancaradamente.

Ele se aproximou de mim e apertou meu braço me fazendo gritar de dor.

- Achei que tinha sido claro, você não sai daqui, e se tentar fugir, morre. Falou cuspindo as palavras na minha cara

O outro cara nem olhava, apenas mexia no celular, como se o amigo dele não tivesse quase arrancando meu braço na frente dele.

- Vem. Alemão falou me puxando pra fora
- Ta vendo isso aqui, eles então sempre aqui, e se você fizer alguma gracinha, eles tem carta branca pra enfiar uma bala na sua cabeça. falou apontando para os homens que estavam ali fora, que eram mais de 10.

Apenas concordei, puxando meu braço da sua mão.

Fui entrando mas fui barrada pelo amigo que o acompanhava.

- Prazer sou o Grego. Falou me estendendo a mão e rindo

- Isabella. Falei entrando pra casa novamente