Uma jovem com um futuro promissor, e um homem que teve que abrir mão de tudo acabam tendo o caminho cruzado, seria isso o início de um conto de fadas, ou o inferno particular deles.
Tava a 20 minutos parada olhando o guarda-roupa, tentando pensar no que vestir, eu nunca tinha ido nesses bailes, como me visto pra isso gente, me joguei na cama e me mantive ali por um tempo.
Depois de um tempo pensando, me levantei e fui banhar, tomei um banho mega caprichado, lavei o cabelo e fui fazer minha skin care.
Merda meus produtos estão tudo acabando, e minhas maquiagens também, pensei sozinha.
Já tinha se passado uma hora e eu ainda tava arrumando o cabelo, eu tava estranhamente feliz com esse baile, deve ser porque eu ia sair um pouco dessa casa e vê gente nova.
Terminei meu cabelo e minha maquiagem e fui pro guarda-roupa novamente, fiquei ali procurando algo pra vestir. O vestido que a Nathalia tinha me dado era lindo, mas acho que é muito extravagante pra ir em um lugar assim.
Peguei um cropped de manga longa preto e uma sainha de couro e vestir, era simples mas fofo, Nathalia tinha me comprado essa saia semana passada, ela vive me trazendo presentes, mas sempre são vestidos chiques e pelo modelo, são extremamente caros também.
Look
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Coloquei meu salto preto e fui saindo do quarto dando de cara com o Alemão.
- Cadê o resto da roupa? Perguntou me encarando
- A roupa tá inteira uai. Falei dando um sorriso e arrumando o pingente do colar dele
As vezes a gente tem que jogar um tipo de charme, com gente maluca assim.
- Vamos. Falou me puxando pelo braço
- Eu sei andar sozinha. Falei puxando meu braço, e saindo na frente dele
Fomos até a garagem aonde o carro dele tava, mas ele foi em direção a moto.
- Oque pensa que tá fazendo? Falei encarando ele
- Vamos de moto. Respondeu pegando o capacete
- Mas nem morta que eu subo nisso ai. Falei em tom autoritário
Eu poderia me fuder muito agora, ou ele poderia estar de bom humor.
- Anda logo Bella. Respondeu
Ele nunca tinha me chamado de Bella, sempre usava os apelidinhos nojentos que eu não gostava.
- Não vou subir nisso, já falei. Disse cruzando os braços como uma criança mimada.
- Qual o problema, tem medo gatinha? Falou vindo em minha direção e rindo
Ai está, voltamos aos apelidinhos. Prefiro quando ele me chama de Isabella, pra falar bem a verdade, prefiro quando ele não me chama e de jeito nenhum.
