Resumo:cena do primeiro beijo de Jurdan, na visão do Cardan.
Contagem de palavras: 3139
Aviso: a cena original pode ser encontrada do capítulo 25 e 26 de "O príncipe cruel"
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CARDAN
Isso é patético. Como o príncipe de Elfhame se deixou ser feito de refém por uma humana? Ainda mais por ela.
Jude tem planos para mim. Sei que tem, por qual outro motivo ela ainda me manteria vivo? Por tudo o que já fiz a ela, ela tem motivos de sobra. E no momento eu não sei se prefiro morrer ou ajuda-lá.
Os humanos que vivem em Elfhame julgam os feéricos pelas coisas que fazemos por poder. Casamento, assassinatos, traições, omissão de informações.
Feéricos não podem mentir, mas não significa que não são bons de lábia. Só humanos trouxas aceitam barganhar com feéricos na esperança de que cumpram o que prometem.
Poder. Muitos dizem que não querem ter, mas depois que se prova, é como humanos dançando baladas feéricas. Você não consegue parar.
Jude pode ter a vantagem de mentir ao seu lado, mas quer ter poder na corte tanto quanto Balekin quer ser rei.
Isso é algo que eles tem em comum. Fazer de tudo pelo o que quer, e as vezes ir longe demais.
Esse cômodo é pequeno e talvez por ser abaixo do palácio, não faça tanto frio.
‘’O que vamos fazer com ele?’’
‘’Não sei, mas Jude disse para não tocarmos nele até que voltasse amanhã’’
— Sabem que mesmo sussurrando eu ainda escuto vocês, não é?
— E agora? O que a gente faz? — um cara, que eu penso ser barata, sussurra a mulher ao seu lado
— O que vocês fazem? Bom eu posso ter uma idéia, que tal vinho?- quase abro um pequeno sorriso ao dizer isso.- Eu posso dizer aonde guardam os melhores vinhos...
Já deve fazer uma hora que eu não bebo nada.
Eles parecem considerar a pergunta
— Não sei, não, acho que não é uma boa idéia. Jude disse que...- o interrompo
— Jude não está aqui, esqueceu?- silêncio- Ah, qual é. Não é como se eu conseguisse passar por vocês três e fugir.
— Supondo que aceitemos isso, o que ganharíamos em troca?- a mulher pergunta
—Existe um depósito em que Elowyn guardava joias. Imagino que no meio dessa bagunça, ninguém perceba o sumiço delas.
—Tudo bem então. Mas se voltarmos e você tiver feito alguma gracinha, eu juro que vou te encontrar.
