- MAIS UMA!

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— Me desculpa a demora meu bem, ( barulho de Passos no corredor) eu tive que fechar uma planilha e lavar as mãos. Não vejo a hora de provar  sua comida novamente meu amor!

Maria Celeste voltou de seu devaneio repentino.

Calisto estava ali, sadio.
Tudo estava bem. O marido sorria como uma criança feliz após um banho depois de brincar na lama a tarde inteira.
Calisto veio sorrindo, com seus lábios grandes e seus dentes brilhantes, sentou-se apressado, esfregando as mãos, pedindo selinho.
Maria Celeste serviu uma concha de sopa, ao que o marido respondeu
— Mais uma!
e assim sentiu-se o homem da casa. Agradado pela esposa virtuosa.
Maria Celeste segurou sua mão — viva, quente, com veias protuberantes pulsando seu sangue circulante e vivo, mais vivo do que nunca — com doçura e a apertou de leve para saber que realmente ele estava ali. O marido sorriu, correspondente e respeitável. Maria Celeste, com a mecha de cabelo errada caindo na testa, rindo de nervoso com os olhos disse:

— Tenho vontade de te matar quando você  demora.

E os dois riram livremente pela noite, até  adormecerem juntos em sua cama master size depois de uma transa fecundante.

fim.

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