Hannah.

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“Quando eu era jovem, muito mais jovem que hoje eu nunca precisei da ajuda de ninguém em nenhum sentido e agora estes dias se foram, eu não sou uma pessoa assim tão segura.” Help!

Acordo e estou deitada em cima de Bernado. Ótimo Hannah, já pode usar em algum de seus filmes essa cena a garota dormindo aconchegada no peitoral de quem diz amar...Como se isso fosse verdade. Tento me levar e ele continua me segurando pela cintura.

-Bernardo. - O chamo.

-Humrum. 

-Você precisa me soltar.

-Dorme mais um pouco, ainda é cedo.

Olho para o relógio e já são dez horas da manhã. 

-Me solta agora, é sério!

Ele abre os olhos e sorrir, ele me solta e levanto o mais rápido que posso. Enzo tinha deixado um bilhete explicando que já tinha ido embora mais cedo.

Menos um para eu me preocupar. 


Encontro Mia no corredor e ela abre um esplêndido sorriso quando me ver.

- A noite foi boa ontem? 

-Agora você não tem como negar. Eu cheguei perto do seu quarto e vi você e Bernardo dormindo abraçados... Abraçados Hannah vocês estavam no maior amor. – Ela diz com cara de apaixonada. –Vai negar que ontem teve alguma ainda?

-Não teve nada ontem Mia.

Vou até a cozinha e os caras já estão de pé. E pelo que sinto o cheiro do álcool tinha indo embora. Caminho até a cozinha quando Gustavo vem falar comigo.

-Pequena me desculpa por ontem não sei onde estava no momento que te fiz aquela proposta.-Ele faz uma pausa. -Não dar para imaginar levando você para uma cama Hannah.

-Tudo bem Gus não precisava ter vindo aqui.

-Precisava, para começar nem era para ter falado aqui.

Gustavo era o mais velho e o mais prostituo da banda já levou mais mulheres para sua cama do que qualquer um dos outros mas apesar disso tudo ele era o mais reponsável e o pai para todos daquele lugar.

-Gustavo Ribeiro não precisava ficar me falando o que sei tudo bem? – Vou até ele e o abraço – O que me incomoda na verdade em você é por ser tão alto. – Ele rir e me coloca em cima de seus pés.

 – Assim está melhor?

-Muito.

Nós começamos a rir e ele vai para a sala. Me arrumo para ir para a faculdade e vou em direção ao meu quarto no qual Bernardo está dessa vez vestido, quer dizer se lembrou de colocar algo a não ser a cueca.

-Os caras já acordaram?

-Sim, estão todos tomando café.

-Acho que preciso de uma xícara de café. – Ele diz sorrindo.

-Se você não descer em cinco minutos tenho certeza que  todas as xícaras vão acabar.

Pego minha bolsa e aceno para ele.Desço as escadas e me despeço dos outros caras. Faltando agora pouco tempo para meu curso encerrar eu não via a hora da minha vida mudar.

Há três meses, recebi o email de um amigo que mora literalmente no mundo cinematografico fazendo referência ao final da minha faculdade. Ele trabalha em nada menos em uma das maiores agências do mundo e pode conseguir algo para que eu possa começar minha vida.

Entro na minha sala e ligo o notebook, e a resposta já esta arquivada nele.

“Hannah,

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