Capítulo 3

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Madara estava na reunião com o líder da gangue rival dos Uchihas.

Eles se autointitulavam: Takigakure.

Eram apenas um bando de mercenários, porém eles não poderiam mais ficar com essas brigas, não queriam destruir a cidade.

Obito estava lá, e Kakashi também.

Madara e o líder de Takigakure estavam frente a frente.

— É um prazer fazer um acordo com você, Madara. – disse o homem.

Ambos apertaram as mãos.

— É um prazer. – disse Madara sucinto.

Kakashi observava Obito, tentando se concentrar na reunião.

— Bom, vamos aos negócios. – disse o homem. – Nós gostaríamos de dividir nossos territórios igualmente, todos seriam avisados e os limites não seriam ultrapassados.

Madara não queria que aquilo acontecesse e Obito já sabia disso.

— Foi isso que causou os conflitos que temos agora, sinceramente, meus homens não querem ser privados de desfrutar todas as áreas da cidade, imagino que seus homens também não. – disse ele gesticulando com uma das mãos de forma displicente.

— Então, o que propõe?

— Sugiro que juntemos as gangues.

Todos de Takigakure ficam surpresos e começam a comentar, menos Kakashi.

— Mas... Porquê faríamos isso?

Madara suspirou dando a impressão que explicaria o mesmo problema pela sétima vez para uma criança.

— Veja bem, toda a sua gangue está aqui, minha família tem muito mais subordinados do que você pode imaginar, se juntarmos as gangues, não teríamos concorrência e ainda seríamos mais produtivos, além do quê, eu tenho pessoas infiltradas na polícia, posso apagar arquivos criminais de vocês em apenas uma ligação.

— Mas você teria todo o poder!

O homem o acusou enquanto apontava um dedo.

— Naturalmente, mas você teria um cargo elevado.

— Isso me insulta, Madara.

Suiguestsu deu um passo à frente e Karin o deteve.

— Madara-Sama está sendo generoso! devia aceitar, velho.

A namorada do rapaz lhe deu um cascudo e o homem olhou para Madara com a expressão medrosa.

— Posso pensar nisso?

Madara quase esboçou um sorriso.

— Te dou duas semanas.

O homem se virou e saiu.

Todos o seguiram, menos Kakashi.

Obito estava ao lado do pai quando o platinado caminhou até os dois.

— É um prazer, Madara-Sama. – diz ele fazendo uma reverência pouco articulada.

— Você é...

— Kakashi Hatake.

Madara não mudou a expressão, embora reconhecesse o nome do homem à sua frente.

— Então você que é o dominador do meu filho. Espero que consiga domar ele, nem eu consegui.

Madara deu um tapa na cabeça de Obito e foi para o lado de Itachi.

A linha entre a dor e o prazer não existeOnde histórias criam vida. Descubra agora