Fica no vestiário.

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Escrita por: Merascula
Notas da Autora:

Boa leitura!

Quando o capitão do time marcou a cesta da vitória, toda a arquibancada vibrou e se pôs de pé para gritar o seu nome, mas a única coisa que importava para ele era saber que o namorado havia perdido a aposta que fizeram mais cedo e como consequência teria de se submeter aos seus desejos.

A regra era simples: Se Obito trouxesse a vitória para o time do colégio, Deidara se vestiria de líder de torcida para realizar o desejo dele. Afinal, não seria sacrifício algum para Deidara furtar o uniforme da irmã e saciar a fome do namorado.


Obito entrou no vestiário com um sorriso safado enfeitando o rosto, Deidara já o aguardava lá dentro e estava perfeitamente trajado com o uniforme das líderes de torcida. Obito arriscava dizer que ele ficava muito melhor com a saia preta do que qualquer garota do colégio.

— Eu não disse para você que iríamos ganhar o jogo? Você não devia ter duvidado de mim.

— Tobi, eu estava apenas tentando te incentivar, hn.

O falso jeito manhoso de Deidara só servia para instigar cada vez mais o moreno e despertar em si o seu lado mais insano, estava louco para concretizar a aposta que tinham feito mais cedo.

— Você estava precisando de um empurrãozinho. — Deidara encostou os quadris no mármore da pia e puxou Obito pela gola da camisa de basquete, colando os corpos suados. — E eu sabia que você iria se empenhar mais no jogo se eu falasse sobre deixar você me foder aqui, hn.

— Você não tem medo de ser flagrado, Deidara? — Obito firmou as mãos nas coxas grossas e colocou o namorado sentado sobre a pia, ficando entre as pernas dele. — Você não tem medo de que alguém entre aqui e veja você dando esse rabo gostoso para mim?

— É tudo o que eu mais quero, Tobi.

As pernas de Deidara passaram ao redor da cintura de Obito e as mãos curiosas foram para dentro da camisa de basquete que ele usava, não perdendo tempo ao arranhar o abdômen malhado.

— Assim aquelas vadias vão ver que você já tem dono.

Obito soltou um riso soprado e colou os seus lábios nos dele, as mãos fortes apertaram a cintura fina com força e num movimento brusco já havia colocado Deidara de pé novamente.

— Você está muito gostoso com esse uniforme, mas vai ficar ainda melhor sem ele.

Obito nem mesmo conseguiu abaixar a maldita saia preta, Deidara o impediu com um grito e uma cara tão feia que ele se assustou e tirou a mão na hora.

— Você não vai tirar nada, deu muito trabalho para pegar no armário da Ino. — Deidara deu um tapa fraco no ombro de Obito. — Me fode assim.

Obito revirou os olhos, mas não foi contra a vontade do namorado.

Logo as bocas se encontraram mais uma vez num beijo repleto de desejo, com Deidara sempre fazendo questão de arrastar as unhas pelos braços desnudos do maior, e quando aquilo deixou de ser suficiente, tratou de separar as bocas para arrancar a camisa dele.

Não poderiam perder tempo com enrolações e bem sabiam, por isso não iriam ter preliminares. Como Deidara mesmo já havia dito no ouvido do namorado antes do jogo começar: ele já estava prontinho para ter o pau dele socando fundo em seu interior.

Deidara ficou de costas para Obito e abaixou a boxer que usava, terminando de retirar o tecido com os pés, já Obito nem se importou de abaixar completamente o short, apenas o deixou no meio das coxas e se encaixou atrás de Deidara após levantar a saia dele.

Obito empurrou o corpo de Deidara sobre o mármore até que a bunda farta estivesse empinada na sua direção, a visão da entradinha rosada fez seu pau pulsar só de imaginar como seria meter fundo e forte.

Os olhares se encontraram através do espelho e Obito fez questão de sorrir sacana.

— Fica assim, quietinho, você sabe que eu gosto de ver a sua bunda engolindo o meu pau.

Sem enrolar mais, Obito se empurrou para dentro do interior apertado. Os gemidos que soltaram demonstravam como estavam satisfeitos pelo contato.

Os movimentos já se iniciaram rápidos e fortes, com Obito sempre mirando no ponto de prazer do namorado para que ele não poupasse gemidos, e Deidara rebolava sem pudor na intenção de sentir tudo em dobro.

Deidara levou ambas as mãos até as nádegas fartas e as separou para que Obito pudesse ver claramente o jeito que seu pau entrava e saía, Obito grunhiu rouco com a visão e acertou um tapa estalado na bunda dele.

— Caralho, Deidara, você quer me deixar louco?

— N-Não, Tobi. — Deidara ficou na ponta dos pés e balançou lentamente a bunda de um lado para o outro. — Eu... eu quero que me faça gozar como só você sabe.

Obito sorriu safado e se retirou do interior do namorado que gemeu contrariado pela falta de contato repentina, mas a insatisfação não durou muito, porque logo Obito se sentou no banco que ficava no meio do vestiário e bateu nas próprias coxas.

— Vem aqui, eu quero ver você cavalgando.

Deidara não pensou duas vezes antes de obedecer e se sentar de costas no colo de Obito, o pau dele escorregou para dentro de seu corpo mais uma vez, causando um espasmo de prazer delicioso. Deidara começou a rebolar e quicar como pedido pelo namorado, sempre mantendo o ritmo rápido que tanto gostava.

Obito também ajudava nos movimentos, se dividindo entre segurar a cintura do menor e impulsionar o quadril para cima em busca de mais.

O choque de pele com pele era tão intenso que os dois chegavam a revirar os olhos e jogar a cabeça para trás, jamais iriam enjoar de sentir o corpo um do outro.

Os gemidos e arfares estavam cada vez mais altos e os dois não demoraram a se desfazer em prazer, mas ainda continuaram se movendo para prolongar a sensação arrebatadora do orgasmo que os atingiu.


— Tobi, eu sujei toda a saia da Ino. — Deidara disse com um biquinho ao olhar no espelho o estado que a roupa ficou. — E agora, hn?

— Agora você inventa uma desculpa para ela, só não pode contar o que aconteceu. — Obito lançou uma piscadela para o namorado enquanto terminava de se ensaboar. — E não esquece: o que acontece no vestiário, fica no vestiário.


Notas Finais:

Eu espero que vocês tenham gostado, porque eu estou morrendo de vergonha aqui.

Comentem, comentem, comentem! Isso me incentiva muito a continuar escrevendo.

Obrigada ❤️

O que acontece no vestiárioOnde histórias criam vida. Descubra agora